sexta-feira, 26 de setembro de 2014

MADRID

Data da Viagem: Março 1999, Julho de 2000, Fevereiro de 2010 e Outubro de 2010


É a cidade que mais turistas atrai em todo o mundo, e isto não é motivo para surpresa: Um clima agradável, bonitas tradições, música e comida excelentes, cultura, artes, e uma infra estrutura de primeiro mundo, que oferece tudo que um turista pode desejar. Os espanhóis tem motivos de sobra para se orgulhar de sua bela capital. Madrid é uma cidade plena de vida e energia e uma excelente sugestão para qualquer roteiro turístico. 






Catedral de Santa Maria a Real de Almudena, é a sede episcopal da diocese de Madrid. Tem 102 metros de comprimento e 73 de altura; a sua arquitetura é uma mistura de vários estilos: neoclássico no exterior, neogótico no interior e neoromânico na cripta. Foi consagrada pelo papa João Paulo II na sua quarta visita a Espanha, a 15 de Junho de 1993. É a primeira catedral espanhola consagrada por um Papa e a primeira consagrada por João Paulo II fora de Roma. Situa-se no centro da cidade. A fachada principal dá para a plaza de Armería, em frente ao Palácio do Oriente. A porta lateral é acessivél através da calle de Bailén e, a cripta, através da calle Mayor. A diferença desta catedral em relação ás demais, é a sua orientação norte-sul, sendo que o habitual é este-oeste; isso foi fruto de sua construção em conjunto com o Palácio Real de Madrid. É feita em pedra de Novelda (Alicante) e granito proveniente de Colmenar Viejo (Madrid).
  • Comprimento total: 102 m
  • Comprimento da nave central: 82 m
  • Comprimento do cruzeiro: 68 m
  • Altura da cúpula até à cruz: 73 m
  • Altura das torres da fachada até ao topo: 60 m
  • Altura da nave principal: 25,8 m
  • Largura da nave principal: 12,5 m
  • Largura das naves laterais: 6 m
  • Largura das capelas: 6 m
  • Superfície total: 4.800 m²
Horário: A catedral não pode ser visitada por turistas durante as celebrações litúrgicas.
  Catedral: Aberta das 10:00 - 19:30
  Cripta:  Dias úteis: 11:00 e 18:30
              Sábados: 19:00
              Domingos e Feriados: 11:30, 13:00 e 18:30

Catedral de Santa Maria a Real de Almudena
Catedral de Santa Maria a Real de Almudena
 Catedral de Santa Maria a Real de Almudena
 Catedral de Santa Maria a Real de Almudena
 Catedral de Santa Maria a Real de Almudena
Catedral de Santa Maria a Real de Almudena
Catedral de Santa Maria a Real de Almudena


Gran Via, é uma das principais ruas da cidade. Começa na calle de Alcalá e termina na Plaza de España. É uma importante área comercial, turística e de lazer, com os seus muitos cinemas, apesar de alguns terem fechado para dar lugar a teatros para musicais, pelo que o troço da Gran Vía, compreendido entre a Plaza de Callao e a Plaza de España, seja conhecido como a Brodway madrilenha.


Gran Via




















Praça de Espanha, é uma das avenidas mais importantes de Madrid, de onde sai a Gran Via, principal artéria da cidade. Contém um conjunto de esculturas que homenageia o escritor Miguel de Cervantes, através de sua famosa personagem Dom Quixote.

Praça de Espanha
Praça de Espanha








Las Ventas, é uma praça de touros e também o maior recinto deste género em Espanha e o segundo a nível mundial, só ultrapassado pela Praça de touros México. Foi inaugurada a 17 de Junho de 1931, com o nome de Praça de Las Ventas del Espíritu Santo', por ser o nome do local onde se encontrava. Apesar de já estar aberta, só em 1934 entrou em funcionamento. A praça tem capacidade para 25.000 espectadores, e a arena tem 60 m de diâmetro
Localização: Plaza de toros de Las Ventas, Calle de Alcalá 237
Horário: 2ª a Domingo - 10:00 às 17:30
Transportes: Metro: Linha 2 - Ventas
                     Bus: 12, 21, 38, 53, 106, 110 e 146  

Praça de Touros - Las Ventas


Palácio das Comunicações, Está situado junto à Fonte de Cibeles. Este edifício que é a estação central de correios de Madrid, é conhecido também por Nuestra Señora de las Comunicaciones, devido ao seu aspecto ser semelhante a uma catedral. Foi edificado em 1904.
Localização: Plaza Cibeles 1
Horário: o terraço abre todos os dias das 17:00 às 17:30

Palácio das Comunicações
Palácio das Comunicações



Praça de Cibeles, é um dos mais famosos locais de Madrid, em parte pela beleza escultórica da Fonte de Cibeles que decora a praça e em parte pela animação das multidões que a invadem sempre que o Real Madrid obtém mais um triunfo futebolístico. A Fonte de Cibeles, de 1782, com três tanques sobrepostos, é coroada por uma escultura representando a deusa Cibele, mãe da vida e da fertilidade, no seu carro puxado por dois leões. Além de se encontrar no cruzamento de algumas das mais importantes vias madrilenas, possui edifícios de grande interesse, como o Palácio das Comunicações. Este monumento foi construído no século XVII e foi baseado num desenho de Ventura Rodriguez de 1782, sobre a deusa Cibeles (deusa grega da fertilidade). Inicialmente estas estátuas estavam no Passeo del Prado (década de 80 do século XVII), tendo sido transferida para local atual em 1895.

Praça de Cibeles


Puerta de Alcalá, está situada na avenida com o mesmo nome, na actual Praça da Independência. Trata-se de uma monumental porta, sob a qual passavam os visitantes que chegavam a Madrid, oriundos da Europa. Foi mandada construir em 1778, pelo rei Carlos III. Este monumento é constituído por duas portas rectangulares que ladeiam três arcos.

Puerta de Alcalá


Puerta del Sol - é um dos locais mais famosos e concorridos da cidade espanhola de Madrid. É neste local que se encontra o quilómetro zero das estradas espanholas, e também o relógio que faz tradicionalmente a contagem decrescente para a entrada do novo ano todos os 31 de Dezembro.

Puerta del Sol


Plaza Mayor, situa-se no centro da cidade a poucos metros da Puerta del Sol e da Plaza de la Villa. É uma praça retangular, rodeada de todos os lados de edifícios de três pisos, sendo a sua entrada apenas possível através dos 9 pórticos. Tem 129 metros de comprimento e 94 de largura. Existem ao todo 237 varandas ao longo de toda a praça. O pórtico mais conhecido é o Arco de Cuchilleros, na esquina sudoeste da praça. Ao centro, no lado norte, ergue-se a Casa de la Panadería e á sua frente, no lado sul, a Casa de la Carnicería. Debaixo dos pórticos, nas suas arcadas, estão establecidas lojas tadicionais, constituindo um dos pontos turísticos de maior relevo na cidade. As origens da praça remontam ao século XV, quando na confluência dos caminhos que ligavam Toledo a Atocha, fora da cidade medieval, estava a Plaza del Arrabal, o mercado principal da vila, tendo sido construída um primeiro edifício portificado para regular o comércio da zona. Em 1580, depois de ter transferido as cortes para Madrid em 1561, Filipe II mandou remodelar a praça. A Casa de la Panadería, foi o primeiro edifício a surgir na nova praça em 1590. Em 1617, Filipe III, mandou de finalizar as obras tendo sido terminadas em 1619. A Plaza Mayor sofreu 3 grandes incêndios durante a sua história. O foi em 1631, o 2º em 1670 e o último e  foi em 1790; onde foram reduzidas as alturas dos edifícios da praça, de 5 pisos a 3. Em 1848 foi colocada no centro a estátua equestre de Filipe III.

Plaza Mayor


Plaza de Colón, foi feita em homenagem ao maior navegador ao serviço de Espanha de todos os tempos, Cristovão Colombo. A praça comemora a era dourada de Espanha (sec.XVI - sec.XVII). Nesse local estão edificados o Centro Cultural de Madrid e um monumento a Colombo em estilo neogótico erguido entre 1881 e 1885. A base suporta um pilar octogonal; no topo do pilar está uma estátua de 3 m de altura do navegador, esculpida em mármore branco. O monumento tem uma altura total de 17 m

Plaza de Colón




















Estação de Atocha, é uma estação ferroviária, situada junto à Plaza del Imperador Carlos V. Este grandioso edifício construído essencialmente em ferro e vidro, foi erigido com a ajuda de Gustave Eiffel, sendo designada na altura por Estación de Mediodía. O átrio desta estação, num jardim com diversas palmeiras.


Estação de Atocha
Estação de Atocha
Estação de Atocha



Paseo del Prado, é uma zonas principais da cidade. Forma, em conjunto com o Paseo de Recoletos e o Paseo de la Castellana, o principal eixo da cidade. A área abragida pelo Paseo del Prado, a zona mais a sul deste eixo; tem como extremo norte a Plaza de Cibeles, segue para sul passando pela Plaza de Cánovas del Castillo, Museu do Prado, Jardim Botânico Real, terminado em frente à Estação de Atocha. O Salón del Prado, nome dado a reforma de Carlos III, iria englobar as áreas da ribeira de Valnegral, convertendo-as numa zona arborizada, com passeios e jadins, as obras começaram em 1763. O objectivo maior destes trabalhos era integrar a cidade no parque do Retiro. O Salón del Prado foi integrado no espaço das fontes de Cibeles, Neptuno e Apólo, Prado prolonga-se desde a Plaza de Cibeles até à Glorieta de Atocha, e estava dividido em três troços: o primeiro vai desde a Plaza de Cibeles à Plaza de Neptuno, passando pela Plaza de Apólo, situada no centro do paseo; o segundo troço segue desde a Plaza de Neptuno até ao cruzamento com a calle de Huertas; e por fim, o último trecho fazia a ligação entre a calle de las Huertas, passava pelo Jardim Botânico, e terminando junto à fonte da Alcachofra. Atualmente as estátuas de Cibeles, Apólo e Neptuno prevalecem desde o projecto inicial.

Paseo del Prado



Paseo de Recoletos, está limitado pela Plaza de Cibeles a sul, e pela Plaza de Colón a norte; nessas duas praças une-se com o Paseo del Prado e com o Paseo de la Castellana respectivamente. Estas três vias contituem um dos principais eixos da capital espanhola, percorrendo-a de norte a sul. No Paseo de Recoletos pode-se encontrar, circulando de sul para norte, o Palácio do Marquês de Salamanca, a Biblioteca Nacional e a Plaza del Descubrimiento e os respectivos jardins. O Paseo de Recoletos era uma antiga zona residencial das classes mais abastadas de Madrid; o projecto do fim do século XIX, dividia a cidade em classes sociais: a aristocracia ficava nos boulevards, a burguesia nos bairros de Salamanca e Argüelles e as classes mais pobres estavam a sul. A avenida servia de divisória da zona residencial e do centro.

Paseo de Recoletos


Museu do Prado, é o mais importante museu de Espanha e um dos mais importantes do Mundo. Apresentando belas e preciosas obras de arte, foi mandado construir por Carlos III. As obras de construção prolongaram-se por muitos anos, tendo sido inaugurado somente no reinado de Fernando VII. Foi então utilizado para fins militares, tendo-se aqui estabelecido um quartel militar. Neste momento começou a deterioração do edifício, que se notava cada vez mais, à medida que os anos avançavam. Aborrecidos, Fernando VII e a sua esposa, Maria Isabel de Bragança, puseram fim a tal situação, impedindo que o museu chegasse à ruína total e recuperando-o. Isabel foi a grande impulsionadora deste projecto e é a ela que se deve o êxito final, mesmo que não tenha vivido para saboreá-lo, pois morreu um ano antes da grande inauguração do museu, a 19 de Novembro de 1819. Contendo coleções de pintura e escultura provenientes das colecções reais e da nobreza, o museu detinha, aquando da sua inauguração, cerca de 311 obras de arte. Foi, pois, um dos primeiros museus públicos de toda a Europa e o primeiro de Espanha, fazendo assim notar a sua função recreativa e educacional. No final do século XIX, mais precisamente em 1872, todo o acervo do Museu da Trindade foi doado ao Prado. As obras, de temática religiosa, eram na maioria expropriações dos bens eclesiásticos, como forma de amortização das dívidas do clero para com o reino. Desde a fusão dos dois museus, o acervo foi ampliado com muitas outras obras de arte, por doações, heranças e novas aquisições. 
Localização: Paseo del Prado s/n
Horário2ª a Sábado: 10:00 a 20:00  
              Domingos e feriados: 10:00 a 19:00
Transportes: Metro: Linha ? - Banco de Espanha ou Atocha
                     Bus6, 10, 14, 18, 19, 26, 27, 32, 34, 36, 37, 41, 45, 46, 55,
                             57, 59, 68, 86, 119 e Circular 

Museu do Prado
Museu do Prado
Museu do Prado


Plaza de Cánovas del Castillo (Netuno), você poderá ver a estátua de Netuno, construída no séc. XVIII em mármore branco. Inicialmente, a fonte sobre a qual foi colocada a estátua estava situada entre o Paseo Trajineros e o Prado de San Jerónimo, em frente à fonte de Cibeles, mas posteriormente foi transferida para a sua localização atual.

Plaza de Cánovas del Castillo (Netuno)



Templo de Debod, constitui um dos poucos testemunhos arquitectónicos egípcios completos que podem ser contemplados fora do Egipto e o único destas características existente em Espanha. Construído no século IV a.C., até apenas algumas décadas situava-se no sul do Egipto, muito próximo da primeira catarata do Nilo e do grande centro religioso da deusa Ísis, em Filé. Em 1961, devido à construção da nova represa de Assuão, as suas pedras foram desmontadas e depositadas na ilha Elefantina até o seu posterior traslado ao porto de Alexandria. Em 1968, o templo foi doado a Espanha pelo Estado egípcio em agradecimento pela ajuda prestada ao salvamento dos templos de Abu Simbel. Uma vez transferido a Espanha, pedra por pedra, o templo foi exposto a um complicado trabalho de reconstrução e restauração. Estes trabalhos incluíram a instalação no seu interior de ar condicionado quente para criar uma atmosfera seca que se aproximasse do clima de Núbia. Para representar o rio que teve o templo nas suas proximidades, construiu-se um tanque de pouca profundidade que se estende ao longo dos três portais de acesso ao templo. Os trabalhos de reconstrução do monumento tardaram 2 anos. O templo foi inaugurado a 20 de Julho de 1972.
Localização: Calle Ferraz, 1
Horário1 outubro - 31 março: 3ª. a 6ª.  -  9:45 - 13:45 e 16:15 - 18:15
                                         Sábados, domingos e feriados - 9:30 - 20:00
               1 abril - 30 setembro: 3ª a 6ª. – 10:00 – 14:00 e 18:00 – 20:00
                                         Sábados, domingos e feriados - 9:30 - 20:00
Preço: Grátis
TransportesMetro: Linha 3 e 10 – Praça de Espanha
                                  Linha 3 - Ventura Rodríguez  
                      Bus: 1, 2, 3, 25, 39, 44, 46, ,74, 75, 133, 138, 148 e C1, C2

Templo de Debod
Templo de Debod



Teleférico de Madrid, é um moderno e ecológico transporte desde o que se pode desfrutar de uma  apaixonante viagem, a 40 metros de altura, observando os monumentos e edificios mais emblemáticos e mais incríveis da capital madrilenha.
Localização: Paseo Pintor Rosales, s/n
Horário: Durante os meses de outubro, novembro e dezembro aberto apenas aos sábados e domingos. 
Durante a temporada de férias abre todos os dias
Transporte: Metro: Linhas 3, 4 e 6 – Arguelles
                  Bus: 21 e 74


Teleférico de Madrid



Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, é um dos mais importantes museus de arte moderna espanhóis. Coloquialmente denominado por Centro de Arte Moderna Reina Sofia, foi inaugurado oficialmente a 10 de Setembro de 1992 e, o seu nome presta homenagem à rainha Sofia de Espanha. Em 1988 foi de grande importância para o museu, pois foi decretado museu nacional. Atualmente, o museu alberga com excelentes colecções de arte do século XX, sendo considerado um dos melhores e mais importantes museus de arte moderna de toda a Europa. Destacam-se das colecções, as obras dos geniais Jacques Lipchitz, Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e Eduardo Chillida. Para além destes, o museu conta com obras de Juan Gris, Eusebio Sampere Juan, Julio González, Pablo Palazuelo, Antoni Tàpies, Lucio Muñoz, Jorge Oteiza, José Luis Gutiérrez Solana, Pablo Gargallo, entre outros. As obras de maior destaque no museu são, sem dúvida, Guernica e Mãe com menino morto, dois dos mais conhecidos quadros do espanhol Pablo Picasso, Forma, uma excepcional escultura de Mateo Inurria, Sem Título, uma bonita obra surrealista concebida por Eusebio Sampere Juan, Espírito dos pássaros, uma enigmática e contraditória escultura de Eduardo Chillida, O Grande Masturbador, uma das melhores pinturas de Salvador Dalí, e Dançarina Espanhola e Caracol, mulher, flor e toalha, duas conhecidas obras do surrealista Juan Miró. Para além de tudo isto, o museu conta com uma excelsa biblioteca especializada em arte, que alberga mais de 100.000 livros e documentos, 3.500 gravações sonoras e cerca de 1.005 vídeos.

Localização: Calle de Santa Isabel, 52
Horários: 2ª. a Sábado – 10:00 às 21:00 
               Domingos – 10:00 às 19:00 
               Encerra às 3as.

               Días de entrada gratuita

   2ª feira, 4ª feira, 5ª feira e 6ª feira: das 19:00 hs até fecho
  Sábado: de 14:30 hs  até fecho
  Domingo: de 10:00 hs até fecho
  18 de abril (Día del Patrimonio Mundial)
  18 de maio (Día Internacional dos Museus)
  12 de outubro (Festa Nacional de España)
  6 de dezembro (Día de la Constitución Española)
Transportes: Metro: Atocha
                     Bus: 6, 10, 14, 18, 19, 26, 27, 32, 34, 36, 37, 41, 45, 46, 55, 
                             57, 59, 68, 86, 119 e Circular

Museu Reina Sofia
Museu Reina Sofia
Museu Reina Sofia
 Museu Reina Sofia
 Museu Reina Sofia
 Museu Reina Sofia
Museu Reina Sofia




Jardins do Bom Retiro, foi criado entre 1630 e 1640 e tem um área de 118 hectares, quando o Conde-Duque de Olivares, vassalo atencioso do rei Filipe IV (1621 - 1665), ofereceu ao monarca alguns terrenos para o lazer da Corte em redor do Convento de San Jerónimo el Real. Quando se começou a adaptar esse complexo, conhecido Palácio do Bom Retiro, a área de 145 hectares que o envolvia foi toda ajardinada. Esses jardins foram concebidos pelo cenógrafo italiano Cosme Lotti. Ao longo dos anos foram feitas muitas modificações, nem sempre planeadas, que alteraram os jardins, como por exemplo a Real Fábrica de Porcelana do Bom Retiro, durante o reinado de Carlos III (1759 - 1788), ou o Observatório Astronómico, durante o reinado de Carlos IV (1788 - 1808). O rei D. Carlos III foi o primeiro monarca a permitir que os cidadãos tivessem acesso ao recinto, desde que estivessem "bem vestidos e lavados". Durante a invasão francesa, em 1808, os jardins ficaram parcialmente destruídos devido ao facto do complexo ter sido utilizado como quartel das tropas de Napoleão; o palácio foi igualmente destruído. Depois da Guerra Peninsular, Fernando VII) (1814 - 1833) iniciou a reconstrução do jardim e abriu-o ao público. O monarca reservou uma zona onde construíu uma série de edifícios para fins lúdicos característicos da época. No reinado de Isabel II (1833 - 1868) parte dos jardins foi vendido para aí se construirem habitações particulares. Após a revolução de 1868, a Gloriosa, os jardins passaram a propriedade municipal e as suas portas abriram-se para todos os cidadãos. Foram feitas as fontes das Galápagos, da Alcachofra e ainda a Fonte do Anjo Caído, obra de Ricardo Bellver. No Campo Grande foram construídos o Palácio de Cristal e o Palácio de Velázquez, obra de Ricardo Velázquez Bosco.

Porta de Espanha (1893),  esta porta é a entrada do parque e dá acesso ao Paseo de la Argentina.


Jardins do Bom Retiro

 Jardins do Bom Retiro

Jardins do Bom Retiro

 
 Jardins do Bom Retiro - Palácio de Cristal
 Jardins do Bom Retiro - Palácio de Cristal
Jardins do Bom Retiro - Palácio de Cristal


Paseo de las Estatuas, ou Paseo de la Argentina é uma alameda formada por uma série de estátuas dedicadas a todos os monarcas espanhóis; foram mandadas esculpir por Fernando VI, e serviriam para decorar o Palácio Real de Madrid. As estátuas foram realizadas por diversos autores, sob o comando dos escultores da Corte Domenico Olivieri e Felipe de Castro. Contudo, nunca chegaram a ornamentar o Palácio Real devido a um pesadelo da rainha, que sonhou que todas as estátuas caíam sobre ela. Por esta razão, foram colocadas em vários pontos, nomeadamente na Plaza de Oriente, no Retiro, na Porta de Toledo; algumas até foram levadas para outras províncias.

Jardins do Bom Retiro Paseo de las Estátuas 



Monumento a Afonso XII, em 1902 foi convocado um concurso nacional para construir um monumento ao rei Afonso XII. Que ganhou foi o arquitecto José Grases Riera com um projecto grandioso em bronze e mármore. Foi inaugurado a 3 de Julho de 1922.


Jardins do Bom Retiro - Monumento a Afonso XII
 Jardins do Bom Retiro - Monumento a Afonso XII

Fonte del Ángel Caído,  na praça com o mesmo nome, foi esculpida em 1877 e construída em 1885. O pedestal é de granito e bronze.


Jardins do Bom Retiro - Fonte del Ángel Caído

Palácio de Cristal É o edifício que mais sobressaí em todo o parque; o palácio de Cristal é uma estufa, e em conjunto com o lago artificial, foi edificado em 1887. Ambos nasceram no âmbito da Exposição das Ilhas Filipinas, onde se podiam ver flores dessas ilhas. Desde algum tempo que o esaço serve para exibir obras de arte contemporâneas.


Jardins do Bom Retiro - Palácio de Cristal
Jardins do Bom Retiro - Palácio de Cristal

Jardins do Bom Retiro - Palácio de Cristal
Jardins do Bom Retiro - Palácio de Cristal



Palácio Real de Madrid


Também denominado de Palácio de Oriente e, durante a Segunda República Espanhola, de Palácio Nacional, é a residência oficial do Rei de Espanha Foi construído no mesmo local onde se encontrava um outro palácio, denominado de Real Alcázar de Madrid, destruído por um incêndio que durou três dias, no ano de 1734. As obras começaram a 6 de Abril de 1738, quando se lançou a primeira pedra. O Palácio Real de Madrid continua a ser, oficialmente, a residência do Rei de Espanha, apesar de, na actualidade, o Rei o utilizar somente para ocasiões de gala, almoços, recepções oficiais, entregas de prémios e audiências, já que a Família Real optou por viver num palácio mais modesto, o Palácio da Zarzuela. Os reis consideram que na sua residência do Monte de El Pardo podem preservar a sua intimidade mais facilmente que num palácio com as dimensões do Palácio Real de Madrid. Afonso XIII foi o último monarca a residir permanentemente no palácio, e Manuel Azaña o ultimo chefe de estado a habitá-lo. Os aposentos privados utilizados por Afonso XIII estiveram em estado de semi-abandono durante muito tempo. Estes encontram-se na denominada Ala de San Gil. Também se projecta a construção de um Museu de Colecções Reais nas proximidades, entre a Plaza de la Armería e la Almudena. Este edifício, em parte subterrâneo, albergará diversas colecções que permanecem armazenadas. Actualmente, o Palácio Real de Madrid é administrado pelo Património Nacional de Espanha, dependente do Ministério da Presidência.




Localização: Calle Bailén, s/n
Horário: 01/04 a 30/09 – 2ª a Domingo – 10:00 – 20:00
              01/10 a 31/03 – 2ª a Domingo – 10:00 – 18:00
            Fechado: de 01 a 06/01, 22/04, 01/05, 12/10, 09/11 e 24, 25 e 31/12

Escadaria Principal, Os degraus da escadaria, fabricados em mármore de San Pablo (Toledo), estão lavrados, cada um, numa única peça de 5 m de comprimento e escassa altura, tendo, portanto, uma subida pouco pronunciada. A escadaria tem um único braço desde a sua base até ao primeiro patamar, onde se divide em dois braços paralelos com balaustrada, a qual está adornada com leões de mármore. A abóbada está decorada com estuques brancos e dourados, além de pinturas. A composição pictórica que representa "O Triunfo da Religião e da Igreja".

Escadaria Principal

Salão de Colunas, a arquitectura desta sala é igual à da Escadaria Principal. Foi utilizada para a celebração de bailes e banquetes até 1879. Nesse ano, foi usado para o velório da Rainha Maria de las Mercedes, esposa de Afonso XII, tendo-se decidido construir um novo salão de baile, que é atualmente a Sala de Refeições de Gala. Também se celebrava neste salão o cerimonial do "Lavatório e Comida de Pobres", na Quinta-feira Santa, dia em que o Rei e a Rainha, ante Grandes de Espanha, Ministros, corpo diplomático e hierarquia eclesiástica, davam de comer e lavavam os pés a 25 pobres.

Salão de Gasparini, é um dos mais formosos salões do palácio, tendo sido realizado durante o reinado de Carlos III e chegado aos nossos dias praticamente sem nenhuma alteração. Era o lugar onde o Rei se vestia em presença da Corte, segundo o costume da época. A sua decoração apresenta grandes originalidades do tipo chinoiserie em estilo Rococó. Com os seus 150 m2, é um dos maiores salões do palácio. Na sua decoração cabe destacar o relógio situado sobre a chaminé, com figuras vestidas à moda do século XVIII, que bailam quando, ao dar as horas, um pastor sentado toca flauta. Nas jantares de gala oferecidas pelos Reis, é neste salão que se servem o café e os licores.

Salão de Gasparini

Saleta de Porcelanatem as paredes e o teto completamente recobertos por placas de porcelana, sujeitas a uma armação interior de madeira, montadas de tal forma que as suas uniões ficam dissimuladas entre adornos de telas e entalhes a imitar porcelana. É obra da primeira etapa da Fábrica do Buen Retiro, a sua fase de maior esplendor. Foi realizada entre 1765 e 1770. A Saleta de Porcelana foi executada num estilo rococó mais próximo do neoclassicismo, com o uso cores mais sóbrias. 

Saleta de Porcelana

Sala de Refeições de Gala, com uma superfície de 400 m2, a sua construção foi ordenada pelo Rei Afonso XII para usá-la como salão de baile e nova sala de refeições, utilizando-se pela primeira vez aquando do seu segundo matrimónio, com Maria Cristina de Habsburgo-Lorena, no ano de 1879. Está decorado com tapetes de Bruxelas do século XVI, jarras de porcelana chinesa do século XVIII e peças da vila francesa de Sèvres.

Sala de Refeições de Gala


Salão dos Espelhos, era utilizado como tocador da Rainha Maria Luisa de Parma, esposa de Carlos IV, num estilo neoclássico, sendo um dos salões mais belos do palácio, para o que contribuem os rodapés de mármore rosado e os paramentos das paredes, cobertos por uma fina ornamentação em estuque na qual predomina o branco e o azul. Os grandes espelhos que dão nome ao salão estão guarnecidos com ouro e azul, rodeados de estuques coloridos sobre fundo branco com motivos vegetais. Nesta sala cabe destacar o velador central, de mogno e bronze dourado, realizado em 1788. A Família Real utilizou-o nos tempos de Afonso XIII como salão de música.


Salão do Tronoconhecido no século XVIII como "Salão de Embaixadores" ou "Salão de Reinos", conserva o aspecto da época da sua decoração durante o reinado de Carlos III. O salão é presidido por dois tronos com as esfinges dos atuais Reis de Espanha, os quais são cópia exata do trono da época de Carlos III. Todo o salão está atapetado em veludo encarnado com orlas de estilo rococó de prata dourada trazidas de Nápoles. De ambos os lados do trono situam-se quatro leões de bronze dourado realizados para Filipe IV e que, juntamente com outros 8 que se conservam no Museu do Prado, foram usados na decoração do Salão de Reinos do anterior Alcázar. Decoram o salão 12 consolas douradas de estilo rococó acompanhadas, cada uma delas, com os seus espelhos correspondentes realizados na Real Fábrica de Cristais da Granja. Tanto os espelhos como as consolas apresentam diferentes desenho dentro de uma unidade de traçado. Representam, juntamente com os espelhos, as 4 estações do ano, os 4 elementos e os 4 continentes conhecidos naquele momento. Peças importantes são as estátuas, algumas delas realizadas em Roma por encomenda de Filipe IV. As aranhas que iluminam este salão datam da época de Carlos III e foram executadas em prata e compostas por contas de cristal de rocha engastadas com fio de prata. Na abóbada destaca-se a alegoria que representa "A Grandeza da Monarquia Espanhola".

Salão do Trono


Capela Real, situa-se ao centro do lado Norte do andar principal do palácio. Tem acesso a partir da galeria que rodeia o pátio central, sendo um dos pontos mais interessantes do ponto de vista arquitetónico. A planta é de tipo central ou elíptica, estando coroada por uma cúpula de meia laranja. Por último, 16 colunas de mármore negro de uma única peça, coroadas com capiteles em estuque dourado, estão adossadas a cada um dos ângulos que descrevem a planta, salvo no átrio, que apresenta pilastras negras que imitam o mármore. A distribuição da capela é clássica; enquanto a Este se situa o altar-mor de mármore, a Norte, o altar do evangelho, a Oeste o órgão, e o átrio é o vestíbulo. Os assentos Reais ficam no lado Norte, próximo do altar-mor à sua direita.  O órgão, construído em 1778, é considerado como uma autêntica obra prima.

Real Biblioteca, ocupa o ângulo Noroeste do palácio e consta de dois andares mobilados com estantes de mogno. As Suas colecções constam de livros, medalhas e moedas em número de 300.000 obras impressas, 4.000 manuscritos, 3.000 obras musicais, 3.500 mapas, 200 gravuras e desenhos, e cerca de 2.000 moedas e medalhas. O seu catálogo está informatizado, e pode ser consultado através da página oficial da Real Biblioteca.

 

Real Biblioteca


Aposentos privados, foram utilizados como residência, propriamente dita, dos soberanos Isabel II, Afonso XII e Afonso XIII. Ocupando o prolongamento (ala de San Gil), em volta da Plaza de la Armería e da Calle de Bailén, são de menor tamanho que o resto das habitações do palácio e possuem uma decoração mais "burguesa".



Jardins do Campo do Mouro

Estes Jardins devem o seu nome ao facto de este lugar ter sido usado pelos muçulmanos para acampar as tropas que sitiavam a cidade na Idade Média. As primeiras obras para acondicionar os jardins devem-se a Filipe IV, o qual transformou o lugar construindo fontes e plantando diferentes tipos de vegetação, mas ainda assim estava bastante descuidado. Durante a reconstrução do Palácio Real, no século XVIII, realizaram-se diversos projectos de ajardinamento baseados nos jardins do Palacio Real de La Granja de San Ildefonso, os quais não se chegaram a realizar por falta de fundos. Só no reinado de Isabel II se começou o ajardinamento a sério do Campo do Mouro. Nesta época desenhou-se um grande parque e instalaram-se fontes trazidas do Palácio de Aranjuez. Infelizmente, com a queda de Isabel II houve um periodo de abandono e descuido, durante o qual se perdeu uma parte do desenho do jardim, o qual era de tipo romântico. Durante a regência de Maria Cristina iniciaram-se uma série de obras de recuperação, outorgando-lhe um desenho actual, de acordo com o traçado dos parques ingleses do século XIX.

Jardins do Campo do Mouro



Jardins de Sabatini

Ficam situados na parte Norte, entre o Palácio Real, a Calle de Bailén e a Cuesta de San Vicente. De desenho francês, são uns jardins de carácter monumental, criados na década de 1930. São chamados de Jardins de Sabatini porque estão no lugar destinado às cavalariças construídas por Sabatini para o Palácio Real. Estes jardins estão adornados com um lago e, em seu redor, algumas das estátuas dos Reis espanhóis que no inicio estavam destinadas a coroar o Palácio Real, mas que não se colocaram na sua posição original porque o peso resultava excessivo para a estrutura do palácio. No seu interior, combinando com os jardins, também existem fontes, situadas geometricamente entre os seus passeios. Os jardins estão rodeados por uma cerca, a qual abre as suas portas às nove horas da manhã e as encerra às oito ou às nove da tarde, de acordo com o horário de Inverno ou de Verão, respectivamente.


Jardins de Sabatini



Curiosidades

  • O Palácio Real de Madrid é o maior de toda a Europa Ocidental, com uma extensão de 135.000 m².
  • Tem 3 andares e 4 entrepisos, abaixo e acima de cada um dos andares principais. As fachadas do palácio medem 130 m de lado por 33 de altura.
  • Tem 870 janelas e 240 balcões que se abrem às fachadas e pátio.
  • No total, o palácio possui cerca de 2800 divisões. Em algumas delas não se entra desde há anos.
  • A mesa da Sala de Refeições de Gala tem capacidade para 145 comensais.
  • As estátuas de Reis que ornamentam a Plaza de Oriente estavam pensadas para decorar a cornija superior do palácio, mas revelaram-se demasiado pesadas para a estrutura ameaçando a sua derrocada, pelo que foram levadas para a praça e colocadas nos pedestais que ocupam atualmente.
  • O palácio alberga a colecção de instrumentos Stradivarius mais importante do mundo, com o quinteto dos "Stradivarius Palatinos"


===============================================

Madrid Card

Madrid Card, o cartão turístico de Madrid

Quando visitar Madrid não deixe de adquirir o cartão turístico Madrid Card. Ele ajudará a descobrir a cidade e desfrutar de sua estadia economizando dinheiro. Com ele poderá beneficiar-se de:
 - Acesso a toda oferta cultural de Madrid e arredores.
 - Entrada gratuita em mais de 40 museos.
         - Todas as viagens que quiser em autobús turístico de Madrid Visión.
         - Todas as visitas do Programa Descobre Madrid.
           Tour ao Bernabéu......

Ainda terás interessantes descontos em lojas, restaurantes, espetáculos e centros de lazer para adultos e crianças. Com o cartão obtém também um guia com informações sobre os museus e estabelecimentos associados ao programa e um plano da cidade. O complemento ideal do Madrid Card é o Abono Turístico (não incluido no preço do cartão). Com ele poderá fazer uso do transporte publico de Madrid e desfrutar de forma ilimitada do Metro, Autobus e rede de arredores.

Preços: Consulte nossos preços no site www.madridvision.es

Pontos de venda: Compra on line, na net ou nos postos de venda espalhados por toda a Madrid.
  
===============================================     


Sem comentários:

Enviar um comentário