sexta-feira, 26 de setembro de 2014

GRÉCIA

Data da Viagem: Agosto de 2006


Você pode ir a Londres para freqüentar os melhores teatros, mas não terá as praias; ir a New York para as compras e shows, mas não terá a tranqüilidade; viajar para uma praia deserta e não ter noitadas. E assim por diante... 
A Grécia é um dos poucos países onde pode-se unir um pouco de cada um desses ingredientes. Tem história, monumentos, praias desertas e estruturadas, montanhas, muitas atividades esportivas, bons restaurantes e uma vida noturna intensa. Alguns museus, como o Arqueológico de Atenas, possuem obras fenomenais; as antiguidades com as quais nos deparamos, a cada esquina, em todos os locais são fascinantes; as cidades medievais, como Monemvasia e Rodes, nos introduzem na história do mundo; os diversos castelos e mosteiros seculares, como em Monte Athos e Patmos nos fazem admirar e refletir; a sensação de pisar em Olympia nos transporta aos primeiros Jogos Olímpicos. Todo esse patrimônio confere à Grécia uma conotação histórica incomparável



Atenas
É uma das cidades mais antigas do mundo, sendo que seu território está continuamente habitado há 3400 anos. A Atenas Clássica, do período Grécia Antiga, foi uma poderosa pólis (cidade-Estado) que surgiu em conjunto com o desenvolvimento do porto de Pireu. Um centro artístico, estudantil e filosófico desde a Antiguidade, a cidade sediou a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles, além de ser amplamente considerada como o berço da civilização ocidental e da democracia, em grande parte devido ao impacto de suas realizações culturais e políticas durante os sec. IV e V a.C. no resto do continente europeu. Atualmente, é uma metrópole cosmopolita e o centro economico, financeiro, industrial, político e cultural da Grécia. Em 2012, Atenas foi classificada como a 39º cidade mais rica do mundo por paridade do poder de compra e a 77ª mais cara.

Estádio Olímpico de Atenas, também conhecido como "Estádio Spiridon" em homenagem a Spiridon Louis, 1º vencedor da Maratona em Jogos Olímpicos, em 1896. Foi sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 e é sede dos times de futebol Panathinaikos e AEK Atenas. Inaugurado originalmente em 1982, foi sede dos Jogos do Mediterraneo de 1991 e do Campeonato Mundial de Atletismo de 1997. A primeira reforma foi um dos fatores principais para a vitória da cidade quando disputava a sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004. O estádio foi completamente renovado para os jogos, incluindo um controverso teto. O estádio foi entregue no prazo e reinaugurado em 30 de Julho de 2004.

Estádio Olímpico de Atenas
Estádio Olímpico de Atenas


Arco de Adriano, encontra-se em uma rua antiga que levava da cidade velha de Atenas para a nove seção romana, construída por Adriano. Foi construído pelos atenienses em 131 d.C em honra do seu imperador benfeitor. Duas inscrições são esculpidas na arquitave, um de cada lado: a 1ª, do lado em direção à Acrópole está escrito: "Esta é Atenas, a cidade antiga de Teseu"; a 2ª do outro lado, de frente para a nova cidade diz: "Esta é a cidade de Adriano e não de Teseu".


Arco de Adriano


Templo de Zeus Olímpico, também conhecido como Olympeion, é a ruína monumental de um antigo templo dedicado a Zeus em sua qualidade de rei dos Deuses do Olimpo. Está localizado no centro de Atenas, sua construção começou no sec. VI a.C e só foi concluída no reinado de Adriano. Em seu apogeu foi um dos maiores e mais famosos templos gregos.

Templo de Zeus Olímpico


Parlamento Helênico é o nome dado a sede do Poder Legislativo da Grécia, desde 1935 adota o formato unicameral, atualmente possui 300 membros (máximo permitido pela Constituição) eleitos para mandatos de 4 anos. O sistema eleitoral é misto, 250 membros são eleitos por representação proporcional, os outros 50 são escolhidos pelos partidos que obtiveram mais votos.

Parlamento Helênico


A Tumba do Soldado Desconhecido é um cenotáfio existente em frente à sede do Parlamento Grego, na Praça Sintagma, onde os evzones, soldados da Guarda Presidencial trajados em fardas históricas, fazem a vigília. Sua construção começou em 1929 e foi inaugurado em 25 de março de 1932. O monumento é formado por um grande nicho onde está um baixo-relevo mostrando uma figura deitada de soldado grego da antiguidade. Ao pé está um altar e em ambos os lados diversas inscrições comemorativas.

Tumba do Soldado Desconhecido

A troca da guarda acontece em frente ao Parlamento todos os dias de hora em hora, junto ao túmulo do soldado desconhecido. Porém somente no domingo às 11 hs da manhã ocorre o cerimonial completo. O que mais chama a atenção é a farda (quase uma fantasia), utilizada pelos guardas, os modelitos são únicos e variam ao decorrer do ano (só comparados ao da Guarda do Vaticano.

A troca da guarda
 A troca da guarda

A troca da guarda

A troca da guarda



Plaka é um antigo bairro do centro histórico de Atenas, e na atualidade é considerada a zona mais atrativa e colorida da capital grega. O bairro fica no sopé da encosta oriental da Acrópole. A sua estrutura deriva em grande medida do período da ocupação otomana, no qual foi destruída a urbanização de planta regular - tipicamente greco-latina - que foi substituída por uma urbanização sem planificação, ajustada aos acidentes de relevo, o que deu origem a um bairro de rua labirínticas, em muitos casos estreitas e em pendente, hoje cheias de restaurantes.

Plaka  
Plaka



Torre dos Ventos, também chamada de Horologion of Andronikos, é uma torre de mármore de planta octogonal, existente na Ágora de Atenas. Foi provavelmente construída por Andronicus de Ciros por volta do ano 50 a.C. Com 12 m de altura por 8 m de diametro, era coberta antigamente por um cata-vento com o desenho de um Tritão, que indicava a direção do vento. No friso, relevos representavam as 8 divindades gregas para o vento, segundo sua direção: Bóreas (N), Kaikias (NE), Eurus (E),  Apeliotes (SE), Noto (S), Lips (SO), Zéfiro (O) e Siroco (NO). No interior da torre havia ainda um relógio de água (clepsidra), movido pela água que vinha da Acrópole. Nos primeiros tempos do cristianismo, a torre foi usada como campanário de uma Igreja Bizantina anexa, destruída por um incêndio. A torre dos ventos estava semi-enterrada e chamuscada quando foi escavada e restaurada por arqueólogos no sec. XIX.
Torre dos Ventos 
Torre dos Ventos 
 Torre dos Ventos 


Acrópole
A Acrópole de Atenas é a mais conhecida e famosa acrópole do mundo. Embora existam muitas outras acrópoles na Grécia, o significado da Acrópole de Atenas é tal que é comumente conhecida como A Acrópole, sem qualificação. É uma colina rochosa de topo plano que se ergue a 150 m do nível do mar, e abriga algumas das mais famosas edificações do mundo antigo, como o Partenon e o Erecteion. As acrópoles da Antiga Grécia eram, como o próprio nome diz, "cidades altas" construídas no ponto mais elevado das cidades, serviam originalmente como proteção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas. Com o tempo, passaram a servir como sedes administrativas civis ou religiosas. A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricles; foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maior parte das estruturas da Acrópole de Atenas estão em ruínas; entre as que ainda estão de pé, o Propileu, o portal para a parte sagrada da Acrópole; o Partenon, templo principal de Atenas; o Erecteu, templo dos deuses do campo, e o Templo de Athena Nike, símbolo da harmonia do estado de Atenas.
Horário: Verão - 08:00 às 19:30
             Inverno - 08:00 às 17:00

La Acrópolis en Atenas
Acrópole


Propileu é a porta monumental que serve como a entrada para uma Acrópole. A palavra nasceu da união do prefixo pro (antes ou em frente de) e o plural do grego pylonou pylaion (portão), significando literalmente que se encontram antes da entrada. No mundo moderno foi copiado em diversas cidades da Europa ocidental, sobretudo na Alemanha, tendo o exemplo mais conhecido a "Porta de Brandemburgo" (século XVIII) em Berlim.

Propileu



O Partenon ou Partenão foi um templo dedicado à deusa grega Atena, construído no sec. V a.C. na Acrópole, por iniciativa de Péricles, governante da cidade, projetado pelos arquitetos Calícrates e Ictinos e decorado em sua maior parte pela oficina do escultor Fídias, que também executou a estátua criselefantina (marfim e ouro) da deusa patrona da cidade, Atena Partenos, presente no interior do templo à época. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia Antiga e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Suas esculturas decorativas são consideradas um dos pontos altos da arte grega. O Partenon é um símbolo duradouro da Grécia e da democracia, e é visto como um dos maiores monumentos culturais da história da humanidade. O nome Partenon parece derivar da estátua de Atena Partenos. O Partenon e outros edifícios da acrópole são um dos mais visitados sítios arqueológicos da Grécia. O Ministério da Cultura e Turismo grego atualmente leva adiante um programa de restauração e reconstrução para assegurar a estabilidade da estrutura.

Partenon
Partenon


Templo de Atena Nike era um templo dedicado à deusa grega Atena, "Nike" significa "vitória" em grego antigo, e se refere a um dos epítetos comumente dados à deusa na cidade. Seu templo era em estilo jônico antigo e localizava-se na parte sudeste da Acrópole, à direita da entrada. Lá, os cidadãos atenienses adoravam a deusa, na esperança de que ela os ajudasse na longa guerra contra a cidade-estado rival, Esparta. O Templo de Atena Nike foi a expressão máxima da ambição de Atenas de se tornar a pólis mais importante da Grécia. O templo foi construído no local onde havia um outro templo a Atena, que foi demolido pelos persas em 480 a.C.. Havia uma grande estátua da deusa Atena no centro do templo; Pausânias descreve-a como sendo de madeira, segurando um escudo na mão esquerda e uma romã, fruta que simbolizava a fertilidade, na mão direita. Atena Nike era, originalmente, a deusa alada da vitória. Contudo, para o templo, foi construída uma estátua sem asas, para que assim ela nunca pudesse sair da cidade. Por essa razão, a estátua foi muitas vezes chamada Níkē Apteros ("vitória sem asas").

Templo de Atena Nike


Teatro de Dionísio foi o mais importante dos teatros da Grécia antiga, é considerado o berço do teatro ocidental e da tragédia. Situa-se na encosta sul da Acrópole e seu nome é devido a Dionísio, deus do vinho. Nas grandes festas anuais em sua honra é que os cantos rituais, as danças e os sacrifícios rituais resultaram em representações teatrais. Foi lá que foram apresentadas as célebres tragédias clássicas de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.


Teatro de Dionísio



O Odeão de Herodes Ático é um antigo teatro localizado na vertente sul da Acrópole. Foi construído por Herodes Áttico, para comemorar a memória de sua falecida esposa Regilia. As obras começaram possivelmente em torno de 174. Quando intacto o Odeão era uma estrutura coberta, e podia receber até 5000 espectadores. O vão da platéia (koilo) tem 76 m de diâmetro, e foi escavado na rocha da colina. Os assentos eram de mármore branco, divididos em duas seções por um corredor. A orquestra tem 19 m de diâmetro, e o cenário, de 3 níveis, chegava a 28 m de altura, com diversas prótases com colunas e nichos para estatuária, sendo ladeado por escadarias, e com uma galeria voltada para o exterior, revestida de mosaicos, detalhe repetido na decoração das entradas. À sua entrada havia estátuas dos faraós da dinastia ptolemaica, como Ptolomeu Filadelfo, acompanhado de uma estátua de sua irmã Arsínoe. Depois destas estátuas havia estátuas de Filipe, Alexandre e Lisímaco, não por respeito, ou porque eles beneficiaram Atenas, mas para conseguir vantagens imediatas. A construção do teatro foi muito custosa, tanto pelos materiais nobres, como o mármore e o cedro, quanto pelas técnicas construtivas avançadas empregadas na cobertura, de 38 m de diâmetro, que não tinha fixação interna, algo raro mesmo nos dias de hoje. Na invasão dos hérulos de 267 o teatro foi arrasado, e jamais foi restaurado. Mais tarde sua estrutura foi incorporada às muralhas de Atenas. Com o passar dos séculos suas partes inferiores foram cobertas de entulho, o que fez com que o viajante italiano Niccolo da Matini imaginar que se tratava de uma ponte. No sec. XIX foram iniciadas escavações, removendo toneladas de terra, uma restauração foi levada a cabo nos anos 50, e desde 1957 voltou a ser usado para apresentações e festivais.


Odeão de Herodes Ático




















O Erecteion, também conhecido como Erectêion ou Erectéion é um templo grego consagrado a Atena, Hefesto e Erecteu (mítico rei ateniense) que se conserva na Acrópole. Foi construído entre 421 1 406 a.C. por Mnesicles. É tido como o mais belo monumento em estilo jônico, a despeito das singularidades do seu plano e elevação, que se têm explicado pela necessidade de contrabalançar discretamente o Partenon e de reunir diversos santuários primitivos, tendo em atenção as lendas do local, onde havia uma fonte de água salgada e uma oliveira, que se diziam dádivas de Poseidon e de Atena, na sua luta pela posse da cidade. Possui duas celas individuais, e irregulares, devido à diferença de terreno e 3 pórticos desiguais. O pórtico Norte distingue-se pela altura das suas colunas e delicadeza dos capitéis; o pórtico Sul é o mais famoso por ter 6 cariátides ou korai, fazendo as vezes de colunas. Em redor de todo o templo havia um friso, da qual restam alguns fragmentos conservados no Museu da Acrópole. Já na Ilíada, embora em passo considerado do século VI a.C., fala-se de um templo dedicado a Erecteu. No interior do templo, vivia uma serpente, para a qual se oferecia um bolo sagrado cuja recusa era tomada como sinal de mau agouro para os atenienses.

Erecteion

Erecteion



Corínthio
O Canal de Corinto é um canal que liga o Golfo de Corinto com o Mar Egeu. Ele passa pelo istmo de Corinto, e separa a Península do Peloponeso da parte principal da Grécia, e torna o Peloponeso efetivamente uma ilha. O canal possui 6.3 km de comprimento, e foi construído entre 1881 e 1893. Torna a locomoção de barcos pequenos na região mais fácil, uma vez que elas assim não precisam dar a volta em cerca de 400 km, em torno do Peloponeso. Porém, por ter apenas 21 metros de largura, é muito estreita para cargueiros internacionais. O canal é atualmente usado principalmente por barcos turísticos: 11 mil barcos navegam pelo canal anualmente. A primeira tentativa de construir um canal na região aconteceu no ano de 67, em uma tentativa realizada pelo imperador romano Nero, que ordenou a 6000 escravos a escavarem a região usando pás. No ano seguinte, Nero morreu, e seu sucessor Galba, abandonou o projeto, por ser caro demais.

 
Canal de Corinto



Epidauro
Era uma cidade da Grécia antiga, situada às margens do Mar Egeu e celébre pelo Santuário de Esculápio, deus da Medicina, que atraía doentes de todo o mundo. Famoso também é o Teatro de Epidauro, dos maiores de seu tipo e de seu tempo, possuía uma acústica considerada perfeita para a época, reproduzindo com precisão e, principalmente, de forma audível, o som de um alfinete jogado ao chão, que podia ser ouvido mesmo nas últimas bancadas

 Teatro de Epidauro
 Teatro de Epidauro
 Teatro de Epidauro



Mystras
Em 1460, os turcos, após inúmeras tentativas, conquistaram definitivamente Mystras. Assim , a cidade perdeu o seu poder, mas continuou como centro comercial com uma população que atingia os 42.000 habitantes. Em 1825, um enorme fogo acabou  definitivamente com a cidade, restando agora apenas alguns marcos do que a cidade foi no seu auge. Numa viagem a Mystras, é absolutamente necessário a visita ao Castelo, à Catedral de S.Demetrius, a Igreja de Agia Sophia, (que tirou o seu nome da Agia Sophia de Istambul), o Mosteiro da Senhora de Pantanassa e os Palácios de Mystras ( Kantakouzenoi e Palaelogoi).
Mystras

Mystras
Mystras

Mystras


Olímpia
Os jogos olímpicos foram realizados num santuário e complexo esportivo especialmente construído no oeste do Peloponeso, chamado de Olímpia. Nunca foi uma verdadeira cidade, não possuía cidadãos ou governo, mas era um lugar próspero; com restaurantes, um salão de encontro e alojamentos. Além disso, continha enormes instalações esportivas, incluindo um estádio de 40.000 lugares, um hipódromo para corridas de cavalos e um ginásio grande.
No centro de Olímpia existia um lugar sagrado chamado Altis. No coração dele se levantava um magnífico templo contendo uma estátua de Zeus de 12 m feita por Fídias - uma das 7 maravilhas do mundo antigo.
Apesar de associarmos as olimpíadas com o esporte, os jogos olímpicos da Grécia Antiga eram principalmente um festival religioso para honrar Zeus. Segundo a lenda, os jogos foram fundados por Hércules, que plantou uma oliveira de onde eram feitos os ramos dos ganhadores.
Os primeiros jogos olímpicos foram realizados em 776 a.C com apenas um evento – uma corrida a pé de aproximadamente 200 m chamada Stadion, que deu origem a palavra ‘estádio’. Os jogos eram realizados a cada 4 anos e o período de tempo entre os jogos ficou conhecido como Olimpíada.
Os gregos levaram os jogos tão a sério que uma trégua era declarada e estritamente respeitada durante cada jogo olímpico. Inclusive durante a Guerra do Peloponeso, os inimigos se misturaram e competiam lado a lado durante o evento. A trégua foi quebrada apenas uma vez por Esparta, que levou uma punição e foi banido dos jogos desde 420 a.C.
A competição olímpica estava aberta a todos os cidadãos homens e era realizada com os homens nus ou ‘gymnos’ – a raiz da palavra ‘ginásio’. As mulheres não podiam ver os jogos e muito menos participar deles.


 Olímpia
 Olímpia
 Olímpia
Olímpia



Delphi
No passado, Delphi recebia uma multidão de visitantes, mas o interesse deles não era o turismo, eles iam ouvir as profecias da pitonisa do Templo de Apolo.
Delfos fica na região montanhosa do Monte Parnaso, e a estrada serpenteia a encosta até chegar ao sítio arqueológico. Primeira surpresa: o lugar é muito bonito. De um lado, como que escavadas na montanha, ficam as ruínas em meio a muito verde e paredões rochosos, no lado oposto, um vale, mais montanhas e várias árvores. Passado o encantamento inicial, começa o périplo pelo sítio. Tome o Caminho Sagrado, o calçamento de pedra que ligava os vários templos que os povos da Grécia antiga ergueram em homenagem ao oráculo. O caminho em subida faz um S pelo sítio. A cada momento, uma novidade: a pedra que representaria o centro do mundo (omphalós, o "umbigo"), o prédio Tesouro dos Atenienses, a Pedra da Pitonisa (lugar onde teria ocorrido a primeira profecia) e o Templo de Apolo. Consta que era ali que a pitonisa entrava em transe após respirar os vapores que saíam da terra. Não, há mais sinal disso por lá sobraram apenas algumas colunas no que seria a entrada do santuário. Também não há mais a trave onde ficava a antiga e famosa inscrição "Conhece-te a ti mesmo". Uma versão científica diz que havia no subsolo de Delphi o gás etileno, que propiciava a quem o inalasse um estado de euforia e inconsciência. Mais à frente fica o anfiteatro. Sugiro subir ao último degrau, que tem vista panorâmica de toda a região. Atrás está um bem preservado estádio, onde a cada 4 anos ocorriam os Jogos da Pitonisa. Há uma pista de corrida com 200 m de distância e, à direita, cerca de dez lances de arquibancada construídos na pedra. Perto dali fica o museu, com obras do sítio arqueológico, como estátuas dos templos de Apolo e Atenas e uma escultura de bronze que representa o vencedor de uma corrida de carruagens nos Jogos da Pitonisa em 470 a.C.
Delphi 
 Delphi
 Delphi
 Delphi
 Delphi
 Delphi
Delphi
Arachova (cidade próxima a Delphi)
Arachova (cidade próxima a Delphi)
Arachova (cidade próxima a Delphi)
Arachova (cidade próxima a Delphi)
Arachova (cidade próxima a Delphi)



Kalambaka e Meteora
Há pouco mais de 600 anos, um monge da península do Monte Athos fundou no noroeste da Tessália um mosteiro. O penhasco sobre o qual se alçou o retiro ortodoxo passou a ser conhecido por “meteoros”, que em grego significa “suspenso no ar”. Durante os séculos posteriores, foram edificados nesta região da Grécia mais de 20 mosteiros, dos quais 5 sobrevivem habitados. Os Conventos de Meteora constituem uma atração turística pela sua invulgar localização: no interior no Norte da Grécia, numa zona de planícies, erguem-se umas formações rochosas que se destacam na paisagem quase como plantas a brotar do chão; empoleirados no topo destas, encontram-se vários conventos (tanto de monges como de freiras), a maioria deles já com séculos de história. Por serem mosteiros com características tão fora do comum, encontram-se na lista de Património Mundial da Unesco desde 1988. Os mosteiros estão construídos no topo de espetaculares rochedos de arenito localizados no nordeste da Tessália , perto do rio Peneios, o maior pico onde podemos encontrar um dos vários mosteiros situa-se a 600 m, o menor 305 m. Os séculos XV e XVI os mosteiros se tornaram refúgio de muitas vítimas de perseguição durante a ocupação turca. Até ao séc. XVII foram edificados 24 mosteiros, dos quais apenas 5 acolhem atualmente religiosos. Dois deles, os de Roussanou e Agios Stefanos, são habitados por comunidades de monjas.
Deve ter-se em atenção ao vestuário e a atitude em geral durante as visitas, os viajantes devem ter presente que são locais de carácter religioso. Não são permitidas saias curtas às mulheres nem calções aos homens. atualmente, como é natural, espaços abertos a visitas e zonas reservadas. A afluência de gente estranha e barulhenta não deixa de causar algum transtorno ao silêncio da vida monástica, mas a disciplina e os horários rigorosos ajudam a organizar esta problemática convivência entre a ligeireza dos turistas e os desígnios de recolhimento dos monges. As áreas abertas aos visitantes correspondem geralmente aos pátios e jardins interiores, às igrejas e aos museus existentes em alguns dos cenóbios. O acesso aos mosteiros é atualmente feito através de longa e estreita escadaria esculpida na pedra. Para chegar ao Mosteiro da Metamorfose é necessário galgar mais de uma centena de toscos degraus e percorrer uma espécie de túnel íngreme entre paredes de mais de uma dezena de metros de altura. O Mosteiro de Vaarlam fica no topo de uma subida de quase duas centenas de degraus, mas, tal como outros retiros monásticos da região, só recentemente (no séc. XX) se tornou acessível por esta via. Os monges recorriam habitualmente a escadas de corda suspensas ou a elevadores de cabrestantes, ainda hoje operacionais e utilizados para fazer subir cargas pesadas.


Kalambaka
Kalambaka
Kalambaka
 Kalambaka
Meteora
 Meteora 
 Meteora
 Meteora (cabo de aço para transporte de mantimentos)
 Meteora
 Meteora
Meteora

Atualmente existem 6 mosteiros: 5 masculinos e 1 feminino, e são eles:


Mosteiro Megalos Meteoros

Mosteiro Agios Stephanos  (Sto.Estevão)

Mosteiro Roussanou 

Mosteiro São Nicolau Anapausas

Mosteiro Ágia Triada (Santíssima Trindade)

Mosteiro Varlaam em Meteora na região Trikala no verão, na Grécia. Banco de Imagens - 23045606
Mosteiro Varlaam

elevador de corda utilizado para transporte, até  dos monges



Ilhas Egine, Poros e Hydra
Esse grupo de ilhas sofreu uma grande influencia do continente pela sua proximidade com Atenas. Ilhas muito prósperas e importantes na Grécia antiga possui um charme especial e diferenciam uma da outra. 


 Cruzeiro
 Cruzeiro
  
 Cruzeiro
Cruzeiro
Cruzeiro


Egine fica a 20 km de Pireu. Habitada desde o ano 2000 a.C., se tornou célebre pela atividade marítima. A ilha figura na história como o primeiro lugar da Europa a ter cunhado sua própria moeda e aceita em toda a região. A principal atração é o Templo de Aphaia, de 490 a.C.também muito famosa pelos seus pistachesEm 1828, Egine foi declarada a primeira capital da Grécia moderna.


Chegando na Ilha Egine (Porto)
  Ilha Egine (Praia do centro)
  Ilha Egine (Praia do centro)
Ilha Egine (Porto - Centro)
  Ilha Egine (Porto - Centro)
  Ilha Egine (Igreja Ortodoxa)
Ilha Egine (Igreja Ortodoxa)
  
Poros ilha verdejante é o lugar ideal para férias repousantes, esta charmosa ilha coberta de pinheiros ao norte e vulcânica ao sul, localiza-se a 58 km do porto de Pireu.


Chegando na Ilha Poros (Porto)
 Chegando na Ilha Poros (Porto)
Chegando na Ilha Poros (Porto)
 Chegando na Ilha Poros (Porto)
 Ilha Poros (Porto)
  Ilha Poros (Cidade) 
Ilha Poros (Cidade)
 Ilha Poros (Cidade)
 Ilha Poros (Cidade)


 Hydra onde não é permitida a circulação de carros (contribui em grande parte para a preservação da paisagem natural e arquitetônica), é considerada a ilha dos artistas e um lugar calmo com boas praias e rica tradição marítimaCom um porto encantador e uma animada vida noturna, aqui são os burros que carregam tudo, até malas dos turistas!!! A cidade possui mansões em pedra em estilo veneziano, dispostas em anfiteatro ao redor de uma pequena baía e uma contagiante atmosfera cosmopolita que se estende nas esplanadas. Fora da época alta, é o refúgio romântico ideal, até porque é das raras ilhas que tem vida própria durante todo o ano.


 Chegando na Ilha de Hydra
 Chegando na Ilha de Hydra
 Chegando na Ilha de Hydra
 Chegando na Ilha de Hydra
Ilha de Hydra
  Ilha de Hydra
  Ilha de Hydra
Ilha de Hydra
 Ilha de Hydra

E aqui termina a nossa viagem com gostinho de quero mais !!!!!!!!!!!!!





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