A Cidade
de Coimbra possui uma mística muito própria, fruto de um passado cheio de fatos
relevantes. Os vestígios pré-históricos são escassos mas permitem testemunhar a
permanência humana no atual perímetro urbano da Cidade. Do período de domínio
romano ficou um criptopórtico, situado sob as construções do antigo Paço
Episcopal, edifício onde está instalado o Museu Nacional de Machado de Castro. Com
a queda do império romano, chegam a Coimbra os novos invasores, vulgarmente
designados como bárbaros, aqui se juntando Vândalos, Suevos, Alânos e mais
tarde Visigodos. Em 711, a cidade é ocupada por muçulmanos, tendo sido islâmica
durante mais de 3 séculos, apesar de breves momentos de domínio das tropas
cristãs. Conquistada definitivamente em 1064, pelas tropas de Fernando Magno,
Coimbra, pela sua posição geográfica, foi então o entreposto entre o sul
islâmico e o norte cristão, tendo-se aqui fixado uma importante comunidade
moçárabe. Primeira capital do reino, no tempo dos nossos primeiros monarcas,
durante quase 2 séculos, ganhou nova projeção com a fundação da Universidade,
que proporcionou a formação do núcleo urbano pleno de edifícios notáveis. No
século XVIII, Coimbra mantinha a sua vocação académica, reforçada pela reforma da
Universidade, conduzida pelo Marquês de Pombal. As novas construções,
resultantes desta reforma, mudaram o aspecto e a estrutura da cidade
universitária, valorizando as Ciências da Natureza e a Experimentação. Durante
o século XIX, verifica-se um importante aumento populacional, surgindo novos
arruamentos e zonas residenciais. No século XX, Coimbra conhece novas e
profundas alterações com a construção da nova cidade universitária,
deslocando-se a população residente da Alta Coimbrã para novos bairros da
cidade. Nos anos 90, a cidade expandiu-se e foi construído o Pólo II da
Universidade, dedicado às Ciências e Tecnologias. Em torno dos hospitais da Universidade, instalou-se o Pólo III dedicado às Ciências da Vida. Em 22 de junho de 2013, a Universidade de Coimbra, a Alta e a Sofia foram integradas na lista de Patrimônio Mundial da UNESCO. Esta classificação diz respeito ao edificado, mas engloba também uma dimensão imaterial justificada pelo papel da Universidade de Coimbra como construtora e difusora, durante séculos, da língua e cultura portuguesa.
Aqueduto de São Sebastião
Popularmente conhecido como os Arcos do Jardim, localiza-se na calçada Martim de Freitas, em frente ao Jardim Botânico da Universidade. Obra do final do século XVI, tendo-se aproveitado o
traçado, e provavelmente os restos de um anterior aqueduto que remontava ao
período romano. O arco de honra é de cantaria e no topo encontra-se um gracioso
templete com 2 esculturas: do mártir São Sebastião, do lado de cima, e de
São Roque, do lado de baixo.
Transporte: Autocarro: 103, 5, 11, 24, 34
Aqueduto de São Sebastião
Aqueduto de São Sebastião
Arco de Almedina
Arco de Almedina
Colégio de Santo Agostinho
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Pátio da Inquisição
Pátio da Inquisição
Sé Nova
Sé Nova
Sé Velha
Sé Velha
Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra
Arco de Almedina
A Porta e Torre, como o próprio nome indica, constituía-se na entrada principal da cidade intra-muros. É acedida a partir da Porta de Barbacã, na Rua Ferreira Borges, uma das principais artéria da Baixa de Coimbra. Ambas integram o Núcleo da Cidade Muralhada. Era a principal porta da muralha medieval. Atribui-se
a parte mais antiga da porta ao século IX, sendo inicialmente constituída por 2
cubelos unidos por um arco. O seu aspecto atual poderá ser resultante de uma
reforma do início do século XVI, por ordem de D. Manuel I.
Transporte: Autocarro: Linha
Azul
Arco de Almedina
Colégio de Santo Agostinho
Atuais instalações da Faculdade de Ciências e Psicologia da Universidade de Coimbra. A sua construção iniciou-se em 1593. Merece especial destaque o claustro principal, datado de 1589. Um grande frontão triangular encima a construção, nele se integrando a imagem austera de Santo Agostinho, patrono da Instituição.
Nota: Visitas apenas no Claustro
Colégio de Santo Agostinho (Claustro)
Colégio de Santo Agostinho (interior da Igreja)
Fonte Nova
Conhecida como Fonte dos Judeus, já existia em 1137 com esta designação. Foi mais tarde, remodelada, sendo a atual uma construção barroca, de decoração cuidada, cujo acabamento data de 1725. A escadaria em que se integra foi concluída em 1986.
Transporte: Autocarro: 2A, 2T, 2F, 4, 5, 6, 7T, 10, 24, 25, 25T, 27, 28, 29,
30, 30T, 10
Fonte Nova
Igreja de Santa Cruz - Panteão Nacional
Iniciado em 1131, sob o patrocínio de D. Afonso
Henriques. De entre os notáveis que frequentaram a escola
do Mosteiro, destaca-se St.º António, que em Coimbra tomou as ordens de S.
Francisco. Das obras promovidas pelo Rei D. Manuel I, destacam-se as abóbadas,
ou o notável cadeiral manuelino, de 1513, e cujo coroamento tem temática
alusiva aos descobrimentos Portugueses. Merecem igual destaque, a execução dos jacentes dos túmulos reais,
em estilo renascentista. Afonso Henriques e Sancho I, primeiros reis de
Portugal, repousam em elegantes arcas tumulares, na capela-mor da igreja, hoje
Panteão Nacional. A fachada do mosteiro exibe elementos estruturais
românicos conjugados com a decoração do portal, do século XVI. O Arco Triunfal
que precede a frontaria é do século XIX. Nas traseiras do conjunto, situa-se o Claustro
da Manga, bela construção renascentista. A obra, antigamente conhecida por
Fonte da Manga, situava-se no centro de um dos 3 claustros do Mosteiro de Santa
Cruz. O Claustro do Silêncio é manuelino do século XVI, e inclui 4
baixos-relevos, com cenas da Paixão.
Localização: Rua 8 de Maio
Horário: 2ª a 6ª: 9:00 – 17:00
Sábado: 9:00 - 12:00 - 14:00 - 17:00
Domingo: 16:00 - 17:30
Feriados civis: aberto só no período
da manhã.
Preços: Entrada gratuita na igreja
Sacristia, Sala do
Capítulo, Claustro e Exposição: 2,50€
Transporte: Autocarro: 5, 6, 7,
7T, 11, 24, 29, 103, Linha Azul
Igreja de Santa Cruz
Igreja de Santa Cruz
Igreja de Santa Cruz
Igreja de Santa Cruz
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
O conjunto monástico, iniciado em 1649, veio substituir o primitivo cenóbio das monjas clarissas, que o leito do rio Mondego havia arruinado. O edifício é em estilo barroco, sóbrio e utilitário, ponteado por torreões. Na igreja, guarda-se, no retábulo da capela-mor, a urna de prata e cristal, do séc. XVII, onde é venerado o corpo da Rainha Santa Isabel. O túmulo primitivo da padroeira da cidade, em pedra, executado em 1330, encontra-se no coro baixo da igreja. O claustro é de 1733.
Localização: Calçada de Santa Isabel
Horários: Inverno: 9:00 – 17:00
Resto do ano: 9:00 – 18:30
3ª, 5ª e 6ª: até às 17:00
Nota: Não são permitidas visitas durante as horas de culto.
Visitas guiadas: 2ª a Sábado: 15:00 - 17:00 (mediante disponibilidade)
Preços: Visitas da Igreja: 1,00€
Visitas ao Claustro: 2,00€
Visita ao claustro e coro baixo: 3,00€
- Visita guiada é atribuída uma taxa de 10,00€, além dos preços de entrada. Transportes: Autocarro: 6, 14, 14T, 20, 31
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Claustro)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Claustro)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Altar-Mor)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Túmulo da Rainha Santa Isabel)
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Fundado
em 1283, por D. Mor Dias, o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra foi entregue às
freiras clarissas pouco depois. Dona Isabel de Aragão, a Rainha Santa Isabel,
interessou-se pelo convento, entretanto extinto, e mandou construir novos
edifícios em estilo gótico, de que se destacam o Claustro e a Igreja, sagrada
em 1330. O Mosteiro cedo foi palco de inundações provocadas pelo Rio Mondego e
alvo de adaptações arquitetônicas a esta circunstância. Finalmente em 1677 as
freiras mudaram-se para um novo edifício, construído num lugar mais elevado,
passando o primitivo a ser chamado Santa Clara-a-Velha. Depois de um amplo
projeto de valorização este Monumento Nacional e Sítio Arqueológico (séculos
XIV-XVII), passou a dispor de um Centro Interpretativo. O percurso do visitante
engloba visita às ruínas, exposição de espólio arqueológico conventual,
exibição de filmes e modelação virtual.
Localização: Rua
Parreiras
Horário: Maio a
Setembro: 10:00 -
19:00
Outubro a Abril:
10:00 - 18:00
Encerra: 2ª feira, 01/01, Páscoa, 01/05 e 25/12
Audioguias
- disponíveis em 4 idiomas: Portugues, Ingles, Frances e Espanhol
Visitas
guiadas e temáticas: com marcação prévia.
Loja com
artigos exclusivos e cafetaria com doçaria conventual
Preço: Audioguias: 1,50€
Ingresso: 5,00€
1º Domingo de cada mes - grátis
Transporte: Autocarro: 6, 14,
14T, 20, 31
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Em 1217,
a esposa de D. Afonso II, D. Urraca, cedeu uma capela aos franciscanos,
acabados de chegar a Portugal, que aqui se estabeleceram precariamente. Na
pequena comunidade veio a tomar ordens franciscanas o jovem Fernando de
Bolhões, também conhecido por Sto. António de Lisboa ou de Pádua, canonizado em
1232. O atual edifício da Igreja tem características barrocas, do século XVIII.
No seu interior, merecem destaque os azulejos historiados, azuis e brancos, do
século XVIII, com cenas alusivas à vida de Santo António.
Localização: Rua Brigadeiro Correa Cardoso
Horário: Todos os dias: 8h-19h
Preço: Entrada gratuita
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Pátio da Inquisição
Deve o seu nome ao conjunto de edifícios de valor
histórico e arquitetônico, onde funcionou, desde 1566 até à sua extinção em
1821, o Tribunal do Santo Ofício. Para além do edifício que foi sede da
Inquisição Coimbrã, o pátio congregou o primitivo Colégio das Artes. Após obras
de escavação e adaptação, funciona em parte dos antigos edifícios colegiais,
desde 2003, o Centro de Artes Visuais (CAV).
Transporte: Autocarro:1A, 2A, 2T,2F, 4,5, 6,
7T,10, 24, 25, 25T, 27, 28, 29; 30, 30T, 103
Pátio da Inquisição
Sé Nova
O templo pertenceu ao colégio da Companhia de Jesus
até à sua expulsão de Portugal, em 1759. As obras iniciaram-se em 1598, mas a
Igreja só foi sagrada em 1640. A fachada divide-se em 2 fases
distintas de construção e concepção. O interior do templo é em plano de cruz
latina, com abóbadas de berço e 1 cúpula no cruzeiro, com púlpitos quase no
centro da igreja, numa concepção artística da contra-reforma.
Localização: Largo da Feira dos Estudantes
Horário: 2ª a Sábado: 9:00 - 18:30
Domingo: 10:00 - 12:30
Transporte: Autocarro:
34, 103
Sé Nova
Sé Nova
Sé Velha
A igreja
tem um exterior robusto, simétrico, com escassas aberturas e coroamento de
ameias. O
templo atual data da 2ª metade do século XII, tendo sido aberto ao culto em
1184 e segue o estilo românico coimbrão da 2ª fase. O portal central tem
decoração de clara influência islâmica, enquanto a porta lateral, chamada
“Porta Especiosa”, revela elegante decoração renascentista. No interior, ao
longo das naves laterais distribui-se a galeria do trifório. Destaque especial
para o retábulo da capela-mor, datado de cerca de 1498. O retábulo da Capela do
Santíssimo Sacramento, completado com uma elegante cúpula de cartelas, em
estilo maneirista, data de 1566. O claustro, gótico, iniciou-se em 1218, nele
se destacando os capitéis naturalistas.
Localização: Largo da Sé Velha
Horário: 2ª a Sábado: 10:00 - 18:00
Domingo: 13:00 - 18:00
Nota: Todas as
visitas estarão condicionadas durante os Atos de Culto.
Preço: Igreja e Claustro – € 2
Transporte: Autocarro: Linha Azul
Sé Velha
Sé Velha
Sé Velha
Sé Velha
Sé Velha
Universidade de Coimbra
É uma das mais antigas da Europa. Fundada em Lisboa por D. Dinis em
1290, foi definitivamente transferida para Coimbra em 1537, vindo a ocupar os
edifícios do Paço Real Medieval. Durante os reinados de D. João V e D. José I,
a instituição sofreu grandes reformas, não só a nível do ensino, mas também no
que respeita à construção de novos edifícios de estilo barroco e neo-clássico.
Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra
Biblioteca
Joanina - A
construção iniciou-se em 1717, sob a égide de D. João V e é a mais famosa
biblioteca em Portugal, devido ao seu estilo único. No piso superior, a
biblioteca é composta por 3 salas, comunicantes por arcos decorados em
madeira policromada, idênticos à estrutura do portal. As paredes estão cobertas
por estantes lacadas de vermelho, verde escuro e negro, com decorações em
chinoiserie dourada. Ao gosto barroco, os tetos estão ornamentados com
decorações de ilusão óptica. Os mais de 60 mil volumes que encerra esta “Casa
da Livraria”, distribuem-se desde o século XII ao século XVIII, sobressaindo
exemplares que versam sobretudo sobre áreas como o Direito (civil e canónico),
a Teologia e a Filosofia.
Biblioteca Joanina
Biblioteca Joanina
Biblioteca Joanina
Biblioteca Joanina
Capela
de S. Miguel - As
obras da construção da Capela de S. Miguel iniciaram-se em 1517. A fachada mostra uma porta em estilo manuelino, com
acesso lateral através de uma porta neoclássica. No interior, é possível
admirar um imponente órgão barroco de 1733, decorado em talha e chinoiserie ao
estilo D. João V. As paredes da nave são revestidas de azulejos de tipo tapete,
do século XVII e do século XVIII os da capela-mor. O retábulo principal (1605)
é um trabalho maneirista.
Capela de S. Miguel
Capela de S. Miguel
Capela de S. Miguel
Prisão
Medieval e Académica - Tendo
a Universidade um foro próprio, era natural que a instituição dispusesse de um
local de cárcere para os escolares condenados no âmbito desse direito privado.
Assim, o cárcere situava-se (desde 1782 até à extinção do foro em 1832) no piso
inferior da Casa da Livraria, sendo composto por pequenas salas abobadadas,
duas das quais de estrutura medieval, sem luz direta e que os frequentadores
forçados consideravam insalubres.
Prisão Medieval e Académica
Prisão Medieval e Académica
Sala
das Armas - A
Sala das Armas fazia parte da ala real do antigo paço. Alberga a panóplia das
armas (alabardas) da Guarda Real Académica, que ainda hoje são utilizadas pelos
Archeiros (guardas) nas cerimónias académicas solenes.
Sala das Armas
Sala das Armas
Sala das Armas
Sala
dos Capelos - É
nesta sala que atualmente têm lugar as mais importantes cerimónias académicas,
designadamente os Doutoramentos solenes, “honoris causa”, Investidura do Reitor
e Abertura Solene das Aulas. Inicialmente, foi a sala do trono do Palácio Real
de Coimbra. Na 2ª metade do séc. XVII foi remodelada, tendo ficado com o
aspecto actual. No começo do séc. XVIII, as coberturas foram renovadas e as
paredes superiores decoradas com telas que representam todos os reis de
Portugal, enquanto o lambril foi coberto com azulejos do tipo tapete,
fabricados em Lisboa. O teto, apainelado, com decoração de grinaldas e
grotescos pintados, exibe a data de 1655.
Sala dos Capelos
Sala dos Capelos
Sala
do Exame Privado - A
sala onde, até à segunda metade do século XIX, se realizava o exame privado
(que antecedia o doutoramento), reformada nos anos de 1701/ 1702, apresenta os
retratos dos reitores dos séculos XVI a XVIII. No teto, como nas sobreportas,
vêem-se os emblemas das Faculdades. O lambril de azulejos de albarrada, azuis e
brancos, são de feitura conimbricense do século XVIII.
Sala do Exame Privado
Sala do Exame Privado
Torre
da Universidade - Este
monumento é aquele que melhor ilustra a Universidade e melhor representa a vida
universitária. O seu relógio contou o tempo dos estudos, da vida e da juventude
dos que por Coimbra fizeram a vida. Foram os seus sinos, ao longo do tempo, que
marcaram o ritmo e o ritual do estudante, o tempo do descanso e o tempo do
estudo. As obras de construção da atual torre, tiveram início a 17 de Abril de 1728 e culminaram em Julho de 1733. Foi da
corte de D. João V que nasceu o projeto. Do cimo da Torre da Universidade é
possível desfrutar de uma magnífica visão panorâmica sobre toda a cidade de
Coimbra.
Torre da Universidade
Torre da Universidade
Horários: até 14/03 - Loja: 9:30 - 13:00 / 14:00 - 17:00
Circuito Turístico: 9:30 - 13:00 / 14:00 - 17:30
Biblioteca Joanina: Manhã - 12:40 Tarde - 16:40
até 31/10 - Loja: 8:30 - 19:00
Circuito Turístico: 9:00 - 19:30
Torre da Universidade: 10:00 - 18:00 (de 16/03 a 15/10)
Encerra: 28/01, 10/05, 24 e 25/12, 31/12 e 01/01
Preços: 9,00€ - inclui Biblioteca Joanina (Piso Nobre, Piso Intermédio e Prisão), Paço Real (Sala dos Capelos, Sala do Exame Privado e Sala das Armas e Capela de S. Miguel.
15,00€ - Visita guiada
1,00€ - Torre
3,00€ - Audio-guia
Transportes: Autocarro: 1A, 34, 103
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