Aveiro
capta a essência de um destino que esperaríamos ver num livro de viagens, com
os seus moliceiros semelhantes a gôndolas, lagoas naturais, uma elegante
arquitetura do século XIX e passagens calcetadas – é um local especial onde o
antigo se conjuga com o moderno. Situado entre o oceano Atlântico e as
zonas montanhosas, Aveiro exibe uma paisagem muito variada, caracterizada por
uma longa costa arenosa, um bonito estuário e diversos parques e jardins.
Conhecida como a “Veneza portuguesa”, a encantadora cidade de Aveiro é
atravessada por um canal e é tida como um dos destinos mais encantadores do
país, graças aos seus coloridos moliceiros, aos edifícios em tons pastel de
estilo Arte Nova e à sua tranquila atmosfera urbana. Enquanto estiver na
cidade, visite o famoso Mercado do Peixe – um mercado tradicional que abriga
alguns dos melhores restaurantes de marisco de Aveiro. Nas redondezas
encontrará inúmeros restaurantes e uma ampla oferta de lojas e bares. Escolha
um dos cafés tradicionais enquanto passeia pela cidade e prove os divinais ovos
moles, que são a especialidade da cidade. Pode ainda fazer um passeio de
bicicleta nas chamadas BUGAS (as bicicletas cedidas pela câmara), percorrer o
cintilante canal da cidade e as ruelas pitorescas. Descubra Ílhavo – uma
cidade à beira-mar que ostenta o pujante património marítimo de Aveiro e onde
está sediada a famosa fábrica de porcelana da Vista Alegre. Visite o farol mais
antigo de Portugal na Praia da Barra e pare na Praia da Costa Nova para
contemplar as suas típicas casas listradas. Estas praias também são excelentes
para relaxar nos dias de sol e praticar alguns desportos aquáticos.
Estação Ferroviária
O antigo edifício da estação ferroviária de Aveiro foi desativado por razões técnicas, e agora há um novo. Neste caso, porém, a história teve um final feliz, a sua reabilitação para fins turísticos. É, desde 2006 paragem obrigatória nos itinerários City Tour, promovidos pela Região de Turismo de Aveiro, estando também anunciada uma coleção de arte contemporanea para as suas instalações. O edifício de forte volumetria, constituído por uma parte
central de 3 pisos e 2 laterais, simétricas e de 2 pisos, é
considerado um ilustre exemplo da tipologia da Casa Portuguesa. O que mais
impressiona na gare de Aveiro, no entanto, são os painéis de azulejos
policromados, azuis e amarelos, que na maior parte remontam a 1916, mas
conheceram vários acrescentos depois disso. Alternam paisagens regionais com
ilustrações de costumes locais e fragmentos da história dos transportes, ou
seja, a mesma fórmula em jogo na gare portuense de São Bento. Em Aveiro,
naturalmente, a coleção inclui imagens da ria, das vindimas na Anadia e do
Palace Hotel do Buçaco, à mistura com trechos da linha do Vouga e retratos de
pescadores e tricanas.
Estação Ferroviária
Moliceiro
É o nome dado aos barcos que circulam na Ria de
Aveiro, região lagunar do Rio Vouga. Esta embarcação era originalmente
utilizada para a apanha do moliço, mas atualmente mais usados para fins
turísticos. É um dos ex-libris de
Aveiro, em conjunto com os Ovos Moles e
a Universidade de Aveiro. De entre os barcos típicos da região, o moliceiro é
considerado o mais elegante; apesar da decoração colorida e humorística, é um
barco de trabalho, o qual o moliço era a principal fonte de
adubagem nas terras agrícolas de
Aveiro. São barcos de borda baixa para facilitar o carregamento do
moliço. Os moliceiros têm uma proa e
uma ré muito elegantes que normalmente estão decorados com pinturas que
ridicularizam situações do dia a dia. O comprimento total é cerca de 15 m, a
largura de boca 2,50 m. Navega em pouca altura de água, o castelo da proa é coberto. Como meios de propulsão usa
uma vela, a vara e a sirga. A
sirga é um cabo que se utiliza na passagem dos canais mais estreitos ou junto
às margens, quando navega contra a corrente ou contra o vento. É construído em
madeira de pinheiro.
Horário: Diariamente das 10:00 às 19:00 - duração 45 min.
Preço: 5.00€ + 1.00€ taxa turística municipal
Moliceiro
Moliceiro
Moliceiro
Ovos Moles
Igreja da Misericórdia
Este templo, ligado à
renascença coimbrã, serviu de Sé aquando da criação do Bispado de Aveiro. A sua
construção teve início em 1600 e em 1608
concluiu-se a Casa do Despacho, em 1623 o corpo da igreja e porta principal e,
em 1653, a capela-mor. No século XVII colocou-se o retábulo e foi feito o
revestimento interior com azulejos lisbonenses. Já no século XVIII procedeu-se
ao douramento da capela-mor e aplicação de talha dourada nas sanefas da nave.
Em 1767 foi executado o órgão e quase um século depois, em 1876 revestiu-se a
fachada com azulejos. No século XX foram feitas obras de conservação e de
restauro. Destacam-se os azulejos interiores (do século XVII), o trabalho da abóbada e arco cruzeiro em pedra de Ançã. A classificação,
Imóvel de Interesse Público, inclui as salas de despacho e anexos.
Localização: Rua de Coimbra 27
Igreja da Misericórdia
Igreja da Misericórdia
Igreja da Misericórdia
Convento
de Jesus
A fachada atual do convento
data do séc. XVIII e nela se inscrevem 3 portais com bonitos frontões,
vendo-se o brazão real no do meio. O edifício conserva alguns espaços que
serviam à vivência conventual: o átrio onde funcionava a portaria, o claustro
do séc. XV que conserva uma colunata renascentista, algumas capelas manuelinas
decoradas com azulejos e a casa do capítulo. No interior da igreja merece
especial atenção a capela-mor pelo notável trabalho de talha dourada de finais
do séc. XVI, a lembrar uma obra de ourivesaria. Nas paredes forradas com
painéis de azulejos vêem-se 6 telas representando momentos da vida de Santa
Joana Princesa, filha do Rei D. Afonso V. No coro baixo da igreja, onde as
religiosas assistiam aos ofícios litúrgicos, encontra-se o túmulo de Santa
Joana, peça de exímia execução com finíssimos embutidos de mármores italianos
de diversas cores. A sua instalação foi autorizada por bula do Papa Pio II, em
1461. O túmulo está envolvido por uma decoração parietal de talha, azulejos e
mármore, sob um teto policromo - estilo barroco. Trabalharam nele artistas
portugueses, devendo-se o seu desenho a Manuel Antunes, arquiteto régio.
Iniciada a obra em 1699, por mando de D. Pedro II, só em 1711 nele seriam
colocadas as cinzas da Infanta, a quem Aveiro dedica uma festa religiosa a 12
de Maio (feriado municipal), data da sua morte, que inclui uma
peregrinação a este local, e procissão, essencialmente litúrgica, da qual
fazem parte elementos civis, como damas, cavaleiros, infantes, pagens
e outras figuras. Classificado como Monumento Nacional
Localização: Avenida Santa Joana
Convento de Jesus
Convento de Jesus
Convento de Jesus (altar-mor)
Convento de Jesus (túmulo da Santa Joana)
Museu de Aveiro
Situado no interior do grandioso Convento de Jesus, este museu é considerado um dos mais importantes de arte sacra do país. Expõe uma colecção de pinturas portuguesas dos séculos XVII e XVIII, meticulosos trabalhos de azulejos, peças elegantemente trabalhadas em ouro e um vasto espólio de vestuário, jóias e relíquias.
Horário: 3ª a Domingo: 10:00 - 17:30
Preço: 4,00€
Museu de Aveiro
Museu de Aveiro
Museu de Aveiro
Museu da Vista Alegre
Aveiro
é a terra natal das famosas porcelanas da Vista Alegre, um exemplo da longa
tradição portuguesa na área da cerâmica. Situado no interior da fábrica
original, onde são produzidas estas delicadas obras de arte, este museu é uma
das atrações mais visitadas. Contemple os vestígios históricos das
primeiras peças da marca, veja os desenhos antigos e saiba como funcionam as
ferramentas usadas para criar estas maravilhas de porcelana, que foram
evoluindo ao longo do tempo.
Museu da Vista Alegre
Museu da Vista Alegre
Museu da Vista Alegre
Museu da Vista Alegre
Museu da Vista Alegre
Museu de Arte Nova
Museu de Arte Nova
O museu abriu as suas portas em Aveiro na Casa Major Pessoa, um verdadeiro ícone da arte nova. Este museu propõe uma viagem através do tempo e do conhecimento, possui também uma encantadora Casa de Chá, onde poderá fazer uma pausa refrescante.
Localização: Rua Dr. Barbosa Magalhães nºs 9, 10, 11
Horário: Museu: 3ª a 6ª - 9:30 - 12:30 / 14:00 - 18:00
Fim de semana - 14:00 - 18:00
Casa de Chá: 3ª a 6ª - 9:30 - 2:00
Fim de semana - 9:00 - 3:00
Museu de Arte Nova
Museu de Arte Nova
Museu de Arte Nova
Museu de Arte Nova
Museu Marítimo de Ílhavo
Este museu exibe uma
interessante seleção da etnografia marítima de Aveiro, incluindo fascinantes
exemplares dos primeiros moliceiros, uma variedade de ferramentas de navegação
e fotos, bem como a maior coleção de conchas raras de todo o país. Em 2003,
este museu foi distinguido com o prestigiado Prémio de Arquitetura
Contemporânea Mies van der Rohe pelo seu design moderno.
Localização: Rua Dr. Rocha Madahil
Horário: Março a Setembro: 3ª a Sábado - 10:00 - 18:00
Domingo - 14:00 - 18:00
Outubro a Fevereiro: 3ª a Sábado - 10:00 - 18:00
Domingo - 14:00 - 18:00
Domingo - 14:00 - 18:00
Outubro a Fevereiro: 3ª a Sábado - 10:00 - 18:00
Domingo - 14:00 - 18:00
Preço: 5,00€
Museu Marítimo de Ílhavo
Museu Marítimo de Ílhavo
Museu Marítimo de Ílhavo
As casas listradas da Costa Nova (Palheiros)
As casas listradas da Costa Nova (Palheiros)
Os
palheiros da Costa Nova são famosas e castiças casas de riscas existentes na
praia com o mesmo nome, originalmente em tons de vermelho ocre e preto,
utilizados como antigos armazéns de alfaias da pesca. Até inícios do século XIX a Costa Nova era um extenso
areal desabitado mas, após a
fixação da Barra do Porto de Aveiro, os pescadores das companhias piscatórias de
Ílhavo mudaram-se para a Costa Nova e começaram a construir “palheiros” para guardarem as redes e
outros materiais associados à pesca. Estes eram inicialmente amplos e sem
quaisquer divisões interiores e, mais tarde, divididos com tabiques de madeira
que eram “decorados” com conchas
de ostras. Simultaneamente, as famílias dos seus sócios, escrivães e “arrais”
de outras companhias foram sendo atraídas para a zona nos meses de verão e
outono, transformando-os nos atuais “palheiros”, com riscas coloridas, bem à “moda burguesa de ir a banhos” da 2ª metade desse século, para
que pudessem servir como habitação
na estação balnear.
Palheiro
José Estêvão - mandado construir por Manuel de Moura Vilarinho, em 1808, é um
belo exemplar dos originais palheiros da Costa Nova, que se mantém na tonalidade
original – o vermelho ocre. A meados desse século o parlamentar José Estêvão
adquiriu-o e ainda hoje se encontra na posse dos seus descendentes, onde reunia
alguns dos grandes nomes da cena artística nacional e políticos da época como
Eça de Queirós, Guerra Junqueiro e Oliveira Martins, associados à “Geração de 70” e ao movimento
do “realismo”
Palheiros da Costa Nova
Palheiros da Costa Nova
Palheiros da Costa Nova
Palheiros da Costa Nova
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