É uma cidade portuguesa da região do
Alentejo, é a única cidade portuguesa membro da Rede de cidades europeias
mais antigas. É sede de um dos mais extensos municípios e o seu centro
histórico bem-preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o
que lhe vale o título de Cidade-Museu. Em 1986, o centro histórico da
cidade foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Évora deve o seu nome
original Ebora aos Celtas e é uma das cidades históricas mais belas do mundo.
Os Romanos construíram o seu templo glorioso em honra do imperador Augusto e a
nobreza portuguesa mandou erguer palácios imponentes, capelas, conventos,
igrejas e a majestosa catedral gótica. Vestígios de diferentes épocas e
civilizações mantêm-se praticamente intactos numa cidade onde as pessoas
passeiam por ruas calcetadas medievais. Amplas arcadas cedem passo a pitorescas
praças, onde se encontram lojas de artesanato e modernas boutiques de marcas.
Os cafés com esplanadas convidam-no a relaxar, enquanto os bares e restaurantes
oferecem uma viagem gastronómica pela região sul do país. Deixe as preocupações
do mundo moderno e acolha o charme de Évora – a cidade mais romântica do
Alentejo!
Praça de Giraldo
Praça de Giraldo
Em Évora, todos os caminhos vão dar à Praça do Giraldo. Sempre foi assim
desde a sua construção em 1571/1573. A Praça do Giraldo é um ícone de homenagem
a Geraldo Geraldes, o Sem Pavor, pois este conquistou Évora aos mouros em 1167.
Em agradecimento por este enorme feito, D. Afonso Henriques nomeou-o alcaide da
cidade e fronteiro-mor do Alentejo, região que ajudaria a conquistar. No brasão
de Évora podemos ver Geraldo Geraldes com a espada em punho, a cavalo, e a seus
pés a cabeça do mouro e a sua filha que residiam no castelo que o guerreiro
atacou e onde se apoderou das chaves da cidade. Depois da cidade de Évora estar
na posse da coroa portuguesa, o património constituído por esculturas e um arco
do triunfo foram mandados destruir para então edificar a fonte que agora
permanece um dos centros de atenções dos eborenses e dos turistas na praça. Esta fonte em estilo barroco é de mármore e tem 8 bicas, cada uma
associada a cada rua principal da praça, na base existe uma coroa.
Segundo a história popular, Filipe III de Espanha, em 1619 achou que a fonte
era digna de ser coroada. Apesar da água continuar a sair pelas bicas, é aconselhável não a beber, pois os pombos da cidade apoderaram-se da fonte para aí beberem e se refrescarem nas horas de calor! Por baixo das arcadas, que todos
procuram pela sua arquitetura e pela sombra que dão, pode encontrar comércio do
mais variado, e 2 pontos essenciais a visitar: o famoso Café Arcada, com alguns
dos melhores bolos da cidade; e a Papelaria Nazaré, a mais antiga de Évora. Do lado oposto das arcadas,
encontra novamente comércio e, no meio da praça, sente-se numa das maravilhosas esplanadas e aproveite o seu descanso no Alentejo enquanto admira as fachadas em estilo neoclássico e romântico. Repare nos interessantes candeeiros espalhados pela praça e nos brasões no seu topo que homenageiam Geraldo Geraldes, o Sem Pavor! A praça, foi considerada como Monumento Nacional em 1910, o seu chão é constituído por calçada portuguesa. Deve visitar a
praça lentamente, a pé, para usufruir a 100% de todos os pormenores
que esta oferece, quer sejam as curiosidades por lá espalhadas ou o ambiente de
paz que transmite aos turistas e aos eborenses, para quem ela é um lugar muito
querido.
Praça de Giraldo (Igreja de Santo Antão)
Praça de Giraldo (fonte)
Praça de Giraldo (as arcadas)
Praça de Giraldo (as arcadas)
Praça de Giraldo (candeeiros com o brasão)
Praça de Giraldo
Praça de Giraldo (brasão)
Igreja de Santo Antão
Igreja de Santo Antão
Localizada na Praça do Giraldo e mandada construir também por D. Henrique.
Ela foi a razão por que se destruíram os monumentos circundantes da praça, pois estes tapavam a vista da igreja. A sua construção iniciou-se em
1557. Lá dentro, destaca-se o raro frontal de mármore do altar-mor que
representa o Apostolado da igreja que antes ocupava o seu espaço, a ermida de
Santo Antoninho. Esta igreja, uma das mais importantes de Évora, domina um dos
lados da praça e apresenta ainda 3 naves no seu interior. Toda a
restante construção relembra uma igreja salão. Foi classificada como Imóvel de
Interesse Público em 1970.
Igreja de Santo Antão
Igreja de Santo Antão
Largo Portas da Moura
Igreja e Convento Nossa Senhora do Carmo
Igreja Nossa Senhora do Carmo (Porta dos Nós)
Igreja Nossa Senhora do Carmo
Igreja Nossa Senhora do Carmo (altar-mor)
Igreja Nossa Senhora do Carmo (altar-mor)
Largo Portas da Moura
Chamada de fonte por uns e
de chafariz por outros, é sem dúvida, um monumento de arquitectura civil renascentista bastante gracioso,
devido às características artísticas e peculiares que apresenta. A sua
inauguração deu-se em finais de 1556, tendo sido construída graças à existência
do magnífico Aqueduto da Água da Prata que permitiu a condução da água até à
zona da cidade denominada por Porta de Moura. A edificação da fonte deve-se ao Cardeal-Arcebispo D. Henrique, regente
na menoridade de D. Sebastião, tendo contribuído para a obra. A casa do ducado de Bragança recebia inclusivamente os
sobejos da água da fonte, através de canalização subterrânea. Vários eram os
moradores que recebiam os sobejos da fonte, a que tinham direito, consoante as
épocas de estiagem.
Largo Portas da Moura
Largo Portas da Moura
O Convento
de Nossa Senhora do Carmo é
um vasto monumento religioso, o edifício ficou praticamente
destruído com o cerco de Évora durante a Guerra da Restauração (séc. XVII).
Os frades carmelitas, desalojados pediram ao Rei D. Afonso VI que os deixassem habitar o antigo Paço
dos Duques de Bragança. O monarca acedeu ao pedido, doando a antiga moradia dos
Bragança aos Carmelitas, com a condição de manterem a célebre Porta dos Nós,
símbolo da Sereníssima Casa de Bragança, o que os frades respeitaram. A igreja
foi sagrada solenemente no ano de 1691. A entrada para a igreja faz-se por
longa escadaria de granito, para onde se abre a monumental Porta dos Nós, que
os frades aproveitaram para porta da igreja. O interior, de proporções
monumentais, compreende 1 só nave, de abóbada de berço com 6 capelas
laterais, coro-alto e galerias altas, pelas quais se ilumina a nave. Sob o
cruzeiro ergue-se a maior cúpula da cidade de Évora. Os 3 altares do cruzeiro
são particularmente monumentais, o do lado esquerdo chamado de Nossa
Senhora da Piedade, é o mais antigo do templo sendo ainda do reinado de
D. Pedro II; o do lado direito chamado do Santíssimo Sacramento, é
particularmente majestoso, já da época do barroco-rococó. Finalmente o Altar-Mor,
de enormes dimensões, de talha dourada e marmoreada, destacando-se as
ornamentações do trono da exposição solene do Santíssimo Sacramento e da imagem
de Nossa Senhora do Carmo.
Localização: Largo das Portas de Moura
Localização: Largo das Portas de Moura
Igreja Nossa Senhora do Carmo
Igreja Nossa Senhora do Carmo (Porta dos Nós)
Igreja Nossa Senhora do Carmo
Igreja Nossa Senhora do Carmo (altar-mor)
Igreja Nossa Senhora do Carmo (altar-mor)
Templo Romano de Évora ou Templo de Diana
Este é um dos marcos da cidade e um dos
principais símbolos da ocupação romana de Portugal. O templo foi originalmente
construído no séc. I d.C. para servir de local de culto ao imperador Augusto
e ainda conserva 14 das suas colunas. Reza a história que foi erigido em honra
de Diana, a deusa romana da caça, daí ser conhecido como Templo de Diana. O templo fazia parte integrante do
fórum de que se conhece a praça lajeada a mármore e uma estrutura porticada
envolvente, onde provavelmente estariam lojas. Foi este templo edificado em
meados do séc. I, consagrando-se provavelmente ao culto imperial. Possuía uma
planta retangular, medindo 24.60 m X 14.19 m,
assentando num podium de 4 m de altura. Na sua construção foi usado granito local,
bem como mármore de Estremoz nos capitéis coríntios e na base. Um espelho de
água em forma de U circundava-o. A história do Templo confunde-se com a
história de Évora. Na Idade Média foi utilizado como "açougue das
carnes" , sendo aí o principal ponto a retalho de venda de carne da
cidade. Em 1870, decidiu-se repor a praça original disponível, assim foi restaurado como hoje se exibe, ainda que
sem cela, arquitrave, friso e muitas das suas colunas. Nesse processo
colaboraram muitos nomes ilustres do tempo, entre eles Alexandre Herculano.
Templo de Diana
Templo de Diana
Templo de Diana
Sé Catedral
A Basílica
Sé de Nossa Senhora da Assunção, mais
conhecida por Catedral de Évora ou simplesmente Sé
de Évora, apesar de iniciada em 1186 e consagrada em 1204, esta Catedral de
granito só ficou pronta em 1250.
É um monumento marcado
pela transição do estilo românico para
o gótico, marcado por 3 majestosas naves. Nos séculos XV e XVI, a catedral
recebeu grandes melhoramentos, datando dessa época o coro-alto, o púlpito, o
batistério e o arco da capela de Nossa Senhora da Piedade, também
conhecida por Capela do Esporão, exemplar raro de arquitetura híbrida
plateresca, datado de 1529. Do período barroco datam alguns retábulos de talha
dourada e outros
melhoramentos pontuais nas decorações santuárias. Ainda no sec. XVIII a catedral foi enriquecida com a
edificação da nova capela-mor, patrocinada pelo Rei D. João V, onde a
exuberância dos mármores foi sabiamente conjugada com a austeridade
romano-gótica do templo. Em 1930, por pedido do Arcebispo de Évora, o Papa Pio
XI concedeu à Catedral o título de Basílica Menor.
Nas décadas seguintes foram efetuadas algumas obras de restauro, tais como a
demolição das vestiarias do cabido, do séc. XVIII, (que permitiram pôr a
descoberto a face exterior e as rosáceas do claustro) e o apeamento de alguns
retábulos barrocos que desvirtuavam o ambiente medieval das naves laterais. É
possível a visita, mas é cobrada uma entrada mesmo para a igreja propriamente
dita, o que um crente que se dirija ao local para as suas orações tem que pagar
para aceder ao local, o que vai contra aos princípios do livre acesso aos
locais de culto. A fachada da catedral é flanqueada por 2 torres, ambas do período medieval, sendo a torre do lado sul a torre sineira da catedral, cujos sinos há séculos marcam o passar das horas na cidade. Flanqueando o portal há soberbas esculturas de Apóstolos do sec. XIV, O trecho arquitetônico mais emblemético do exterior é a parte mais alta da cúpula, em forma de torre, torre-lanterna do cruzeiro das naves erguida no reinado de D. Dinis, que é o ex-libris da catedral e um dos trechos mais conhecidos da cidade. Além do pórtico principal há mais 2 entradas: a Porta do Sol, virada a sul com arcos góticos e a Porta Norte, reedificada no período barroco.
Localização: Largo do Marques de Marialva
Localização: Largo do Marques de Marialva
Horario: Catedral + Claustro – diariamente - 09:00 – 12:00 e 14:00 – 16:50
Museu da Catedral - 09:00
– 11:30 e 14:00 – 16:00 - Encerra às 2ª
Preço: Catedral + Claustro – 4,00€
Museu da Catedral - 3,50€
Sé Catedral
Sé Catedral (mármores da capela-mor)
Sé Catedral
Sé Catedral
Sé Catedral (Claustro)
Sé Catedral (Claustro)
Igreja Real de São Francisco
Igreja Real de São Francisco
Igreja Real de São Francisco
Igreja Real de São Francisco
Igreja Real de São Francisco (Capela Senhor dos Passos)
Igreja Real de São Francisco (Capela Mor)
Capela dos Ossos
Igreja e Convento da Graça
Universidade de Évora
Universidade de Évora (azulejos - Água)
Universidade de Évora (azulejos - Ar)
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Sé Catedral (Claustro)
Igreja Real de São Francisco
É uma igreja de arquitetura gótico-manuelina.
Construída entre 1480 e 1510, está intimamente ligada aos acontecimentos históricos que
marcaram o período de expansão marítima de Portugal.
Isso fica patente nos símbolos da monumental nave de abóboda ogival: a Cruz da Ordem de Cristo e os emblemas
dos reis fundadores, D. João II e D. Manuel I. Segundo a tradição, nesta
igreja foi sepultado Gil Vicente em 1536. Na extensa nave do templo, abrem-se 10 capelas laterais, compostas por retábulos de talha dourada e policromada (séc. XVIII) e de estuques (séc. XIX). Alguns são provenientes da igreja do Convento da Graça, de onde foram salvos da ruína. No Batistério está a batismal da antiga Igreja de São Pedro e uma curiosa representação do Batismo de Cristo no Jordão, em cortiça proveniente do antigo Convento de Santa Mônica. Particularmente
majestoso é o conjunto artístico da Capela da venerável Ordem Terceira de São
Francisco da Penitência (constituída por leigos), nela se conjugam
harmoniosamente todo o esplendor da talha barroca do período joanino com os azulejos e telas
representativos de temáticas franciscanas.
Localização: Praça 1º de Maio
Horário: Diariamente: 09:00 - 17:15
Igreja Real de São Francisco
Igreja Real de São Francisco
Igreja Real de São Francisco
Igreja Real de São Francisco (Capela Senhor dos Passos)
Igreja Real de São Francisco (Capela Mor)
Capela dos Ossos
É uma das curiosidades, sendo um dos ex-libris da cidade de
Évora. A capela foi construída nos séculos XVI
e XVII, no lugar do primitivo dormitório dos frades. A sua construção partiu
da iniciativa de 3 frades
franciscanos que
queriam proporcionar uma melhor reflexão acerca da
brevidade da vida humana, de que a vida é apenas uma mera passagem para o Céu ou para o Inferno.
A capela é constituída por ossadas provenientes das sepulturas da igreja, do convento e de outras igrejas e
cemitérios da cidade. As paredes e parte das abóbadas da capela estão revestidas de milhares de
ossos humanos cuidadosamente dispostos, que ilustram a ideia dos monges fundadores,
expressa na frase que encima o pórtico da capela: “Nós ossos que aqui estamos,
pelos vossos esperamos”. A igreja é ainda rica em estatuária religiosa e
pintura renascentista e barroca, patente nas capelas e demais dependências que
chegaram aos nossos dias. Esta intrigante capela faz parte da Igreja
Real de São Francisco. É melhor pensar duas vezes antes de passar a arcada.
Igreja e Convento da Graça
Localização: Igreja Real de São Francisco
Horario: Diariamente - 09:00 – 12:45 e 14:30 – 17:30
Domingo abre às 10:00
Domingo abre às 10:00
Preço: 2,00€ + 1,00€ se quiser fotografar
Capela dos Ossos
Capela dos Ossos
Capela dos Ossos
Capela dos Ossos
Igreja e Convento da Graça
A Igreja da Graça ou Convento de Nossa Senhora da Graça, é um importante monumento
religioso renascentista da cidade. Este mosteiro, dos Frades Eremitas Descalços
de Santo Agostinho, foi fundado em 1511. O edifício é um belo exemplar do mais
puro estilo renascentista, tendo no frontão da fachada as famosas figuras
atlantes a quem o povo de Évora chama desde há séculos, os "Meninos da
Graça". Sofrendo o golpe da extinção das ordens religiosas, no ano de 1834,
o Convento da Graça foi nacionalizado e transformado em Quartel. Entrou então
em grande ruína, perdendo-se grande parte dos seus valores santuários, o que
constituiu uma enorme perda para o acervo artístico de Évora. Muitos dos
altares, imagens e sinos da igreja foram transferidos para a Igreja do Convento
de São Francisco. Está classificado como
Monumento Nacional desde 1910 e
Patrimônio Mundial da UNESCO desde
2001. A bela capela da Irmandade do
Senhor Jesus dos Passos, em mármores coloridos e embutidos,
que situava no claustro, foi transferida para a Igreja do Espírito Santo. O
estado calamitoso de ruína atingiu o ponto máximo em 1884, com o desabamento da
abóbada da igreja, perdendo-se os seus magníficos painés de azulejo (que representavam cenas da vida de
Santo Agostinho). O edifício veio a ser restaurado só na segunda metade do sec.
XX, conservando (o exterior e algumas dependências conventuais, como o claustro
e o refeitório) as linhas da arte renascentista que o tornam num dos mais belos
monumentos de Évora. Presentemente serve de Messe de Oficiais da guarnição de
Évora, sendo a Igreja a Capelania da Região Militar Sul.
Localização:
Largo da Graça
Igreja e Convento da Graça
Universidade de Évora
Fundada em 1 de Novembro de 1559 pelo Cardeal D. Henrique, Arcebispo de Évora,
mais tarde Rei de Portugal, a partir do Colégio
do Espírito Santo. Foi instituída por bula do Papa Paulo IV,
como Universidade do Espírito Santo e
entregue à Companhia de Jesus, que a dirigiu durante 2 séculos. Em 1759 foi encerrada por ordem do Marques de Pombal, aquando
da expulsão dos Jesuítas.
Voltou a ser reaberta em 1973, por decreto do então
ministro da Educação, José Veiga Simão. No mesmo local onde a antiga
Universidade fora fechada, foi criado o Instituto Universitário de Évora.
Em 1975 foi criada a Escola Superior de Estudos Sociais e Económicos Bento de
Jesus Caraça, procurando substituir o Instituto Superior Económico e Social de
Évora, fundado em 1964 - por iniciativa da Companhia de Jesus e da
Fundação Eugénio de Almeida - que suspendeu as atividades letivas na sequência
do 25 de Abril de 1974. Em 1976, a Escola Superior de Estudos Sociais e
Económicos Bento de Jesus Caraça é extinta e os seus alunos são integrados no
recém-criado Departamento de Economia do Instituto Universitário de Évora. Em 1979, o Instituto
Universitário de Évora dá lugar à nova Universidade de Évora.
Universidade de Évora
Universidade de Évora
Universidade de Évora (azulejos)
Universidade de Évora (azulejos - Fogo)
Universidade de Évora (azulejos - Terra)
Universidade de Évora (azulejos - Ar)
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Gostei de ver.
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