É
uma cidade fundada pelos romanos como Bracara Augusta, com mais de
2.000 anos de História em
constante desenvolvimento, crescimento e expansão. Situada no Norte de Portugal,
sendo o centro da região denominada Minho. Um local cheio de cultura e
tradições, onde a História e a religião vivem
lado a lado com a indústria tecnológica e com o ensino universitário. Em 2012
foi distinguida como Capital Européia da Juventude, concedido pelo Forum
Europeu da Juventude, tendo desenvolvido várias iniciativas de âmbito cultural,
social, político e económico destinadas aos jovens.
Na
gíria popular é conhecida como:
A cidade da Juventude: que apesar de ser a
cidade mais antiga de Portugal (mais de 2000 anos) é simultaneamente uma cidade
preenchida por muitos jovens e um espírito jovem, chegando a ser distinguida
como a cidade mais jovem da Europa.
A "Roma Portuguesa": no sec. XVI o arcebispo
D. Diogo de Souza, influenciado pela sua visita à cidade de Roma, desenha uma
nova cidade onde as praças e igrejas abundam
tal como em Roma. A este título está também associado o fato de existirem
inúmeras igrejas por km² em
Braga. É, ainda, considerada como o maior centro de estudos religiosos em
Portugal.
A "Cidade
Barroca":
durante o século XVIII o arquiteto André Soares transforma a cidade de Braga no
Ex-Libris do Barroco em Portugal.
A "Cidade
dos Arcebispos":
durante séculos o seu Arcebispo foi
o mais importante na Península Ibérica; é ainda detentor do título de Primaz
das Espanhas.
A "Cidade
Romana": que no tempo dos romanos era a maior e mais importante cidade situada no território onde seria
Portugal. Bracara Augusta foi incluída entre
as grandes cidades do Império Romano.
A "Capital
do Minho" ou o "Coração
do Minho":
por estar localizada no centro desta província. Braga reúne um pouco de todo o
Minho e todo o Minho tem um pouco de Braga.
A "Cidade
dos Três Sacro-Montes":
são santuários situados a Sudeste
da cidade numa cadeia montanhosa, e são pela ordem Este a Sul: O Bom Jesus,
Sameiro e a Falperra (Sta. Maria
Madalena e Sta. Marta das
Cortiças).
Sé de Braga
Segundo a tradição, a diocese bracarense foi criada no sec. III; mas a História só a confirma a partir do ano 400. O atual edifício está implantado sobre uma outra construção religiosa que, possivelmente foi a anterior catedral. Foi
com o bispo D. Pedro (1070-1093) que se iniciou a obra da atual Sé. Depois dele
quase todos os seus sucessores quiseram deixar a sua marca, fosse em pequenas
alterações ou em obras de vulto. Apresentando 2 torres na fachada, o que a
aproxima das grandes catedrais do românico português, foi com o correr dos
séculos, muito modificada: uma galilé de finais do séc. XV, fechada no séc. XVIII
pela belíssima grade de ferro que o arcebispo D. Diogo de Sousa (1505-1532)
fizera para proteger a capela-mor; e, ainda na frontaria a grande pedra de
armas do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles (1704-1728), a edícula e o
coroamento das torres colocados no primeiro quartel de Setecentos. O interior de 3 naves transepto e cabeceira com 5 capelas, é profundamente austero. No período barroco abriram-se grandes janelas, transformaram-se os altares, cobriram-se de estuques e pinturas todas as paredes; a Sé tornou-se uma festa, um apelo aos sentidos. E assim se manteve até meados do séc. XX quando as obras realizadas pela Direção-Geral do Edifícios e Monumentos Nacionais, nas décadas de 30 e 50, restituíram o suposto prospecto medieval do templo, segundo os critérios de restauro então em voga. Exceto a capela-mor, todas as capelas de cabeceira mantiveram as alterações de arquitetura e retábulos que tinham recebido no séc. XVIII.
Localização: Rua Dom Paio Mendes
Horário: 3ª a Domingo: Inverno: 09:00 - 12:30 e 14:00 - 17:30
Verão: 09:00 - 12:30 e 14:00 - 18:30
Encerra 2ª feira
Preço: Percurso 1 - Exposição Permanente: 3,00€
Percurso 2 - Capelas e Coro Alto: 2,00€
Sé
Sé
Sé
Sé
Sé
Sé (órgão)
Sé
Arco da Porta Nova
Foi uma das portas nas muralhas da cidade rasgada em 1512, à época do
Arcebispo de Braga D. Diogo de Souza. A sua atual feição data de 1772, por
iniciativa do arcebispo D. Gaspar de Bragança, num momento histórico em que a
cidade rompia as antigas muralhas expandindo-se. Encontra-se classificada como
Monumento Nacional desde 1910.
Localização: Rua Dom Diogo de Souza
Castelo de Braga
A construção do castelo de Braga remonta o reinado de D. Dinis e o projeto foi prosseguido por D. Fernando I, que lhe acrescentou novas torres. A torre de menagem, construída durante o arcebispo D. Gonçalo Pereira, é o elemento arquitetônico que mais se destaca, com 30 m de altura, coroada por ameias e matacães. Atualmente, encontra-se enquadrada por construções que substituíram o antigo espaço do castelo e da muralha sobra, alguns vestígios: a Porta da Torre de Santiago, a Torre de S. Sebastião e a da Porta Nova. Sua função atual é de miradouro e está classificado como Monumento Nacional.
Localização: Rua Castelo
Localização: Rua Castelo
Horário: 2ª a 6ª: 9:00 - 17:00
Encerra Sábado e Domingo
Castelo de Braga - Torre de Menagem
Palácio do Raio
Palácio do Raio
Também referido como Casa
do Mexicano é um dos mais
notáveis edifícios de arquitetura civil da cidade, em estilo barroco joanino. Na
fachada sobressai a exuberância da decoração, desde logo da porta central
ricamente trabalhada e também das 11 janelas dividas pelos dois pisos. Os
ornatos são assimétricos, dando ao edifício uma dinâmica e um dramatismo. A
obra teve depois uma segunda campanha, nos finais do séc. XIX, altura em que
foram colocados os azulejos que dão o tom azul à fachada, bem como uma porta de
vidros coloridos que separa o átrio da caixa de escadas. É desta altura também
a pintura dos tetos e da caixa de escadas.Atualmente ocupado pelos Serviços Administrativos da Câmara Municipal
Localização: Rua do Raio
Palácio do Raio
Palácio do Raio
Palácio do Raio
Mosteiro de Tibães
Mosteiro de Tibães (órgão)
Mosteiro de Tibães (claustro)
Mosteiro de Tibães (claustro)
Mosteiro de Tibães (jardim)
Palácio dos Biscainhos
Palácio do Raio
Palácio do Raio
Mosteiro de Tibães
O mosteiro foi fundado no séc. XI. A partir do séc. XII foi mandado reedificar e ocupado pela
Congregação Beneditina. No séc. XVI, tornou-se a casa-mãe da Ordem para
Portugal e Brasil. Os edifícios principais atualmente existentes foram erguidos
nos séculos XVII e XVIII. Com a extinção das ordens religiosas masculinas ocorrida em 1834, foi vendido em hasta
pública, com exceção da igreja, sacristia e claustro do cemitério. Encontra-se
classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1944. Manteve-se nas mãos
de privados até 1986, quando foi adquirido pelo Estado Português. Desde então
iniciou-se o processo de recuperação do espólio. Pelas suas características
singulares, o mosteiro foi o palco escolhido para a XXIII Cimeira Ibéria que se realizou
nos dias 18 e 19 de Janeiro de 2008. Após um investimento de 15 milhões de euros, desde novembro de 2009 uma comunidade da família
missionária internacional "Donum
Dei", do grupo das Trabalhadoras da Imaculada, pertencente à ordem
Carmelita, está instalada numa ala do mosteiro. Em 11 de fevereiro de 2010,
abriu ao público uma hospedaria com 9 quartos, e o restaurante "Eau Vive de Tibães", com capacidade
de 50 pessoas. Em 21 de janeiro de 2015, a Assembleia da República recomendou
ao Governo que classifique o Mosteiro de Tibães como Monumento Nacional.
Localização: Rua do Mosteiro
Horário: Todos os dias: 09:30 - 18:00 (Mosteiro) ou
19:00 (Cerca Conventual)
19:00 (Cerca Conventual)
Encerra 01/01, Páscoa, 01/05 e 25/12
Preço: 4,00€ - Mosteiro
1,50€ - Cerca Conventual
Grátis no 1º Domingo de cada mes
Combinado válido por 8 dias:
- 10,00€ - Mosteiro e Cerca de S. Martinho de Tibães e Museu Alberto Sampaio ou Paço dos Duques, em Guimarães
Mosteiro de Tibães (Igreja)Grátis no 1º Domingo de cada mes
Combinado válido por 8 dias:
- 10,00€ - Mosteiro e Cerca de S. Martinho de Tibães e Museu Alberto Sampaio ou Paço dos Duques, em Guimarães
- 7,00€ - Museu D. Diogo de Sousa, Museu dos Biscainhos e Mosteiro
de São Martinho de Tibães
de São Martinho de Tibães
Mosteiro de Tibães
Mosteiro de Tibães (Igreja)
Mosteiro de Tibães (órgão)
Mosteiro de Tibães (claustro)
Mosteiro de Tibães (claustro)
Mosteiro de Tibães (jardim)
Palácio dos Biscainhos
Foi
erguido no sec. XVII e modificado ao longo dos séculos. No sec. XIX foi propriedade dos segundos Condes de Bertiandos e a filha destes, a 2ª Viscondessa de Paço de Nespereira, foi casada com D. João Lobo Machado Cardoso do Amaral e Meneses, antigo governador civil de Braga. O seu último proprietário, o 3º Visconde de Paço de Nespereira,
da família dos Condes de Bertiandos, faleceu em 10 de julho de 1963, tendo às vésperas
da morte doado os seus bens à cidade. Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1949. Atualmente uma parte
do imóvel está tutelado pela Câmara Municipal de Braga, tendo aí em tempos
funcionado a Assembleia Municipal. Essa parte encontra-se abandonada e em
avançado estado de degradação. No restante, sob a tutela do Instituto Portugues dos Museus, está instalado o Museu dos Biscainhos.
Localização: Rua dos Biscainhos
Horário: Todos os dias: 10:00 - 12:15 e 14:00 - 17:30
Encerra 01/01, Páscoa, 01/05 e 25/12
Preço: 2,00€
Palácio dos Biscainhos
Palácio dos Biscainhos
Palácio dos Biscainhos
Palácio dos Biscainhos (jardim interior)
Palácio dos Biscainhos (jardim)
Palácio dos Biscainhos (jardim)
Paço Episcopal Bracarense
Paço Episcopal Bracarense
Também referido apenas como Paço Arquiepiscopal,
localiza-se no centro histórico da cidade. Constitui-se
no Palácio dos Arcebispos de Braga, ao longo dos séculos, a adição de novos
edifícios resultou num extraordinário conjunto urbano multi-arquitetônico.
Jardim de Santa Bárbara: O edifício mais antigo do conjunto está voltado para o
jardim, sendo conhecido como Paço
Medieval de Braga. Foi erguido em fins da Idade Média por
iniciativa dos arcebispos nos séculos XIV e XV. Constitui-se numa edificação
sóbria com a aparência de uma fortificação, que se estaca pela solidez do
aparelho regular de blocos de granitos, vãos de janelas em arco ogival,
encimado por ameias. Atualmente encontra-se ocupado pelo Arquivo Distrital de
Braga.
Largo do Paço: Os edifícios com as fachadas voltadas para o largo,
são obra dos arcebispos.O conjunto pode dividir-se em 3 alas:
Ala Poente - erguida entre 1587 - 1609, conforme atesta o brasão de armas inscrito no varandim virado para o Largo D. João Peculiar e no centro da galeria sustentada por colunas. No brasão central do edifício pode ler-se a inscrição latina: "D. Agostinho de Jesus, Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas".
Ala Nascente - constituída por 2 edifícios: O do lado da Rua do Souto tinha a função de Casa da Guarda. O do lado interior (1544-1549) e tinha a função de abrigar os vários Cartórios e os Arquivos Eclesiásticos. Tem sobre a porta de entrada, por baixo do brasão dos Sousas, uma inscrição latina que se traduz por: "Para ilustrar a cidade, e haver um tribunal permanente, onde se administre a justiça e não instável como dantes, D. Manuel de Souza, pai e senhor da cidade e grande sacerdote da Justiça mandou construir este célebre edifício".
Ala Norte - Por baixo do brasão de armas encontra-se a inscrição latina: "Ó domus antiqua quam dispari domino dominaris", ano de 1709. A expressão pode ser traduzida como: "Ó casa antiga! Quanto é diferente o Senhor que te possui".
Praça do Município: O edifício voltado para a Praça do Município foi erguido no início do sec. XVII, em estilo barroco. Este edifício foi consumido por um incendio em 16 de abril de 1866, vindo a ser reconstruído durante a década de 1930. Atualmente nele se encontra instalada a Biblioteca Pública de Braga.
Ala Poente - erguida entre 1587 - 1609, conforme atesta o brasão de armas inscrito no varandim virado para o Largo D. João Peculiar e no centro da galeria sustentada por colunas. No brasão central do edifício pode ler-se a inscrição latina: "D. Agostinho de Jesus, Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas".
Ala Nascente - constituída por 2 edifícios: O do lado da Rua do Souto tinha a função de Casa da Guarda. O do lado interior (1544-1549) e tinha a função de abrigar os vários Cartórios e os Arquivos Eclesiásticos. Tem sobre a porta de entrada, por baixo do brasão dos Sousas, uma inscrição latina que se traduz por: "Para ilustrar a cidade, e haver um tribunal permanente, onde se administre a justiça e não instável como dantes, D. Manuel de Souza, pai e senhor da cidade e grande sacerdote da Justiça mandou construir este célebre edifício".
Ala Norte - Por baixo do brasão de armas encontra-se a inscrição latina: "Ó domus antiqua quam dispari domino dominaris", ano de 1709. A expressão pode ser traduzida como: "Ó casa antiga! Quanto é diferente o Senhor que te possui".
Praça do Município: O edifício voltado para a Praça do Município foi erguido no início do sec. XVII, em estilo barroco. Este edifício foi consumido por um incendio em 16 de abril de 1866, vindo a ser reconstruído durante a década de 1930. Atualmente nele se encontra instalada a Biblioteca Pública de Braga.
Localização: Rua Dr. Justino Cruz
Paço Episcopal Bracarense (Jardim de Santa Bárbara)
Paço Episcopal Bracarense (Jardim de Santa Bárbara)
Paço Episcopal Bracarense (Jardim de Santa Bárbara)
Paço Episcopal Bracarense (Jardim de Santa Bárbara)
Paço Episcopal Bracarense (Largo do Paço)
Paço Episcopal Bracarense (Largo do Paço)
Paço Episcopal Bracarense (Praça do Município)
Paço Episcopal Bracarense (Praça do Município)
Arcada da Lapa
Arcada da Lapa
Igreja de São Vicente
Igreja de São Vicente
Bom Jesus do Monte
Paço Episcopal Bracarense (Largo do Paço)
Paço Episcopal Bracarense (Largo do Paço)
Paço Episcopal Bracarense (Praça do Município)
Paço Episcopal Bracarense (Praça do Município)
Arcada da Lapa
Foi
construída em 1715, junto ao local onde passava um troço da muralha medieval. Por trás desta encontra-se o castelo, cuja
torre de menagem foi preservada. Em frente à arcada encontrava-se o Campo de
Santa Ana, mandado abrir no século XVI por Dom Diogo de Sousa. Entre 1761 e
1767, no tempo do arcebispo D. Gaspar de Bragança, o núcleo central da Arcada
foi aberto tendo sido construída a Igreja da Lapa.
Localização: Praça da República
Igreja de São Vicente
Remonta a
um primitivo templo, possivelmente destruído no contexto da invasão muçulmana
da Península Ibérica, do qual nos resta uma lápide tumular visigótica com
uma inscrição epigráfica, atualmente na parede da sacristia, com 1,40 m de
comprimento por 0,41 m de altura, que reza: "Aqui descansa Remistuera, desde o primeiro de Maio de 618, dia de
Segunda-feira, em paz, ámen". Esta é a 1ª referência
conhecida ao primeiro dia da semana denominado Segunda-Feira. O atual templo,
sob a invocação de São Vicente, foi reconstruído em meados do séc. XVI. Foi
objeto de uma extensa intervenção de restauro em 1691. Foi erigido em sede de
paróquia em 1926, continuando pertença da Irmandade de S. Vicente. Encontra-se
classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1986. A sua torre sineira,
situada atrás da capela-mor (solução arquitetónica típica do barroco
bracarense), era o edifício mais alto da cidade, tendo por isso, sofrido
descargas elétricas de trovoadas. Por 2 vezes a torre teve de ser reconstruída,
a última vez em 1812.
Localização: Rua de São Vicente
Igreja de São Vicente
Igreja de São Vicente
Igreja de São Vicente
Bom Jesus do Monte
O Santuário do Bom Jesus do Monte,
também referido como Santuário do
Bom Jesus de Braga, é um santuário católico dedicado ao Senhor Bom
Jesus, constitui-se num conjunto arquitetônico-paisagístico integrado por
1 igreja, 1 escadório onde se desenvolve a Via Sagra do Bom Jesus, 1 área
de mata, Parque do Bom Jesus, alguns hotéis e um funicular (elevador do
Bom Jesus). A sua peculiar disposição serviu de inspiração para outras construções,
como por exemplo o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, e o
Santuário do Bom Jesus de Matosinhos na cidade de Congonhas, em Minas
Gerais, no Brasil. Acredita-se que a primitiva ocupação deste sítio remonte ao
início do séc. XIV, quando alguém terá erguido uma cruz no alto do monte
Espinho. No ano de 1373 já é mencionada 1 ermida no local, sob a invocação da
Santa Cruz. Esta ermida terá estado anexa à paróquia de Tenões. Local de
devoção e peregrinação das gentes da região de Braga, em 1494 foi erguida
uma 2ª ermida, por iniciativa Arcebispo
de Braga, conforme atestam as armas desse prelado, encontradas durante as obras
empreendidas em 1839. Uma 3ª ermida foi
erguida em 1522 por iniciativa do deão da Sé de Braga, período em que se registrou
um aumento da devoção no local. Em 1629 um grupo de devotos constituiu a
Confraria do Bom Jesus do Monte, sendo edificada uma capela onde foi colocada
uma imagem de Cristo Crucificado, além de casas para abrigo dos romeiros, e as
primeiras capelas dos Passos da Paixão, sob a forma de pequenos nichos,
dedicados aos episódios da Deposição da Cruz, da Deposição no Túmulo, da Ressurreição
e da Ascensão. A partir de 1722, o então Arcebispo de Braga, concebeu e iniciou
um grande projeto que desembocaria no atual Santuário.
Localização: Estrada do Bom Jesus
Bom Jesus do Monte
Bom Jesus do Monte
Bom Jesus do Monte (jardim)
Bom Jesus do Monte (jardim-gruta)
Bom Jesus do Monte (jardim)
Bom Jesus do Monte (jardim)
Bom Jesus do Monte (jardim)
Bom Jesus do Monte (jardim)
Bom Jesus do Monte (funicular)
Bom Jesus do Monte (funicular)
Cenáculo - aqui está representada, em imagens de tamanho natural, a Última Ceia. Na frente da capela encontra-se a inscrição:
A Via Sacra do Bom Jesus representa os passos da Via Sacra, sendo constituída por 17 capelas e a Igreja do Bom Jesus. A iniciativa da construção da Via Sacra foi do Arcebispo de Braga. Originalmente todas as capelas dos Passos da Paixão eram uniformes na sua arquitetura: 1 edifício cúbico com 1 porta, encimado por uma pirâmide quadrada com uma esfera no vértice. Por cima da porta encontrava-se o brasão de armas do arcebispo. Das capelas originais apenas restam as 2 primeiras. As demais foram reconstruídas segundo o modelo "guaritas de sentinela", com planta em forma de octógono.
1 - Escadórios do Bom Jesus: as 10 primeiras capelas estão na escadaria
1 - Escadórios do Bom Jesus: as 10 primeiras capelas estão na escadaria
Cenáculo - aqui está representada, em imagens de tamanho natural, a Última Ceia. Na frente da capela encontra-se a inscrição:
"Coena facta... accepit Jesus panen... et ait... commedite: Hoc est corpus meum. João. 13, 2. Matheus. 26, 26"
("Acabada a ceia... tomou Jesus o pão... e diz comei: este é o meu corpo.")
Horto - aqui está representado o Episódio do Monte da Oliveiras, com a inscrição:"Factus in agonia prolixius orabat. Lucas. 22, 43"
("Acabada a ceia... tomou Jesus o pão... e diz comei: este é o meu corpo.")
Horto - aqui está representado o Episódio do Monte da Oliveiras, com a inscrição:"Factus in agonia prolixius orabat. Lucas. 22, 43"
("Posto em agonia, orava com mais fervor.")
Prisão - Aqui está representada a Traição de Judas, e a inscrição reza:
Prisão - Aqui está representada a Traição de Judas, e a inscrição reza:
"Manus injecerunt in Jesum, et tenuerunt eum. Matheus. 26, 50"
("Lançaram as mãos a Jesus e o prenderam.")
Trevas - a capela tem uma só figura de Jesus Cristo, sentado numa pedra, com os pulsos presos e os olhos vendados. A inscrição reza:
"Tunc expuerunt in facien ejus... alh auten palmas in faciem ejus dederunt. Matheus. 26, 67."
("Então uns lhe cuspiram no rosto... e outros lhe deram bofetadas.")
Açoutes - é considerada uma obra incompleta e de má qualidade. A figura representa Cristo atado a uma coluna. A inscrição reza:
Açoutes - é considerada uma obra incompleta e de má qualidade. A figura representa Cristo atado a uma coluna. A inscrição reza:
"Apprehendit Pilatus Jesum, et flagelavit. João. 19, 1"
("Prendeu Pilatos a Jesus, e o fez açoutar.")
Coroação - o quadro é formado por um conjunto de 3 figuras. A inscrição reza: "Exivit Jesus portans coronam spineam. João. 19, 5."
("Saíu Jesus trazendo a coroa de espinhos.")
Pretório - o quadro escultórico representa o pretório de Pilatos, quando apresenta Jesus. As 2 esculturas, em tamanho natural. Por cima da porta a inscrição: "Exivit... Pilatus foras, et dicit... ecce homo. João. 19, 4, 5."
("Saiu... Pilatos fora e disse... eis o homem.")
Caminho do calvário - está representado Cristo levando aos ombros a cruz, arrastado por um soldado romano e seguido por Cireneu e várias mulheres. A inscrição reza:
"Bajulans sibi crucem exivit in... calvariae locum. João. 19, 5."
("Levando a cruz às costas, saiu para... o lugar do calvário.")
Queda - o quadro escultórico mostra o momento em que Jesus cai sob o peso da cruz e Cireneu ampara-lhe o madeiro. Na porta a incrição:
"Et venerunt in locum qui dicitur golgotha. Matheus. 27, 33."
("E vieram a um lugar chamado Gólgota.")
Crucificação - as imagens desta capela são as originais do séc. XVIII. A inscrição reza: "Erat autem hora tertia, et crucifixerunt eum. Marcos. 15, 25" ("Era a hora da terça quando o crucificaram.")
2 -Terreiro de Moisés: encontram-se 2 capelas: A sul a capela da Elevação e, a norte a capela do Descimento, ambas com esculturas em madeira.
Elevação: O grupo representa Cristo pregado na cruz, a ser erguido sobre o calvário. Na portada a inscrição reza:
"Et ego exaltatus fuero a terra, omnia traham ad me ipsum. João. 12, 32."
("E quando eu for levantado da terra, todas as coisas atrairei a mim.").
Descimento: a
inscrição reza: "Deponentes eum
de ligno. Act. Apost. C. 13, v. 20.". ("Tirando-o do madeiro.").
3 -Igreja do Bom Jesus: na igreja está representado Cristo crucificado
4 - Últimas Capelas: A via sacra prossegue, num novo lanço de escadas, que seguem no Parque do Bom Jesus.
Ascensão: mais alta
e mais espaçosa que as restantes, a última capela representa a ascensão de
Jesus Cristo aos céus, numa nuvem cercada de anjos, no Monte das Oliveiras.
Trata-se de um numeroso grupo, em que a Virgem e os apóstolos seguem a subida.
A capela foi construída no século XVIII e, na cornija, a inscrição reza:
"Assumptus est in coelum" ("Subiu ao Céu.")
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Crucificação - as imagens desta capela são as originais do séc. XVIII. A inscrição reza: "Erat autem hora tertia, et crucifixerunt eum. Marcos. 15, 25" ("Era a hora da terça quando o crucificaram.")
2 -Terreiro de Moisés: encontram-se 2 capelas: A sul a capela da Elevação e, a norte a capela do Descimento, ambas com esculturas em madeira.
Elevação: O grupo representa Cristo pregado na cruz, a ser erguido sobre o calvário. Na portada a inscrição reza:
"Et ego exaltatus fuero a terra, omnia traham ad me ipsum. João. 12, 32."
("E quando eu for levantado da terra, todas as coisas atrairei a mim.").
3 -Igreja do Bom Jesus: na igreja está representado Cristo crucificado
4 - Últimas Capelas: A via sacra prossegue, num novo lanço de escadas, que seguem no Parque do Bom Jesus.
Unção ou das Lágrimas: o
conjunto escultórico representa a unção de Jesus antes de ser sepultado. Aqui
se encontram Maria, Cléofas, Verônica, Maria Salomé, Maria Madalena e São João,
4 varões e um centurião romano.
Ressurreição: representa o ressuscitar de Jesus enquanto os guardas dormem
5 - Terreiro dos Evangelistas, uma praça octagonal rodeada
de árvores e
adornada com fontes, estátuas, e onde se encontram as últimas 3 capelas, tendo ao centro um chafariz ornamental.
Aparição a Maria Madalena: representa a aparição de Cristo a Maria
Madalena, tendo sobre a porta a inscrição:
"Apparuit primo Mariae Magdalenae. Marcos. C. 16, 9."
("Apareceu primeiro a Maria Madalena").
Casa de Emaús: a capela da Casa de Emaús destaca-se por representar o interior de uma casa burguesa, vendo-se Cristo sentado à mesa. A inscrição reza: "Cognoverunt eum in fractione panis. Lucas. 24, 35"
("Conheceram-no ao partir do pão.").
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Santuário do Sameiro
O Santuário de Nossa Senhora do Sameiro ou, simplesmente, Santuário do Sameiro é um Santuário Mariano, cuja construção se iniciou a 14 de Julho de 1863. O fundador deste santuário foi o vigário de Braga, que em 1871 fez colocar, no cume da montanha uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Este santuário é um dos centros de maior devoção mariana em Portugal, logo depois do Santuário de Fátima e o Santuário da Mãe Soberana. Neste Templo, concluído no século XX, destaca-se no seu interior o altar-mor em granito branco polido, bem como o sacrário de prata. Em frente do Templo ergue-se um imponente e vasto escadório, no topo do qual se levantam 2 altos pilares, encimados com a imagem da Virgem Maria e do Sagrado Coração de Jesus. Em 15 de Maio de 1982, teve
a visita do Papa João Paulo II. Em 3 de Junho de 1984, foi inaugurada a estátua
do Papa João Paulo II. Em 8 de Dezembro de 2004, na comemoração do 150º
aniversário da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, o Papa João
Paulo II distingue o Santuário do Sameiro com a Rosa de Ouro.
Localização: Av. Nossa Senhora do Sameiro
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Localização: Av. Nossa Senhora do Sameiro
Santuário do Sameiro
Santuário do Sameiro
Santuário do Sameiro (altar-Nossa Senhora do Sameiro)
Santuário do Sameiro (vista da cidade de Braga)