quarta-feira, 15 de julho de 2015

PORTUGAL - COIMBRA


A Cidade de Coimbra possui uma mística muito própria, fruto de um passado cheio de fatos relevantes. Os vestígios pré-históricos são escassos mas permitem testemunhar a permanência humana no atual perímetro urbano da Cidade. Do período de domínio romano ficou um criptopórtico, situado sob as construções do antigo Paço Episcopal, edifício onde está instalado o Museu Nacional de Machado de Castro. Com a queda do império romano, chegam a Coimbra os novos invasores, vulgarmente designados como bárbaros, aqui se juntando Vândalos, Suevos, Alânos e mais tarde Visigodos. Em 711, a cidade é ocupada por muçulmanos, tendo sido islâmica durante mais de 3 séculos, apesar de breves momentos de domínio das tropas cristãs. Conquistada definitivamente em 1064, pelas tropas de Fernando Magno, Coimbra, pela sua posição geográfica, foi então o entreposto entre o sul islâmico e o norte cristão, tendo-se aqui fixado uma importante comunidade moçárabe. Primeira capital do reino, no tempo dos nossos primeiros monarcas, durante quase 2 séculos, ganhou nova projeção com a fundação da Universidade, que proporcionou a formação do núcleo urbano pleno de edifícios notáveis. No século XVIII, Coimbra mantinha a sua vocação académica, reforçada pela reforma da Universidade, conduzida pelo Marquês de Pombal. As novas construções, resultantes desta reforma, mudaram o aspecto e a estrutura da cidade universitária, valorizando as Ciências da Natureza e a Experimentação. Durante o século XIX, verifica-se um importante aumento populacional, surgindo novos arruamentos e zonas residenciais. No século XX, Coimbra conhece novas e profundas alterações com a construção da nova cidade universitária, deslocando-se a população residente da Alta Coimbrã para novos bairros da cidade. Nos anos 90, a cidade expandiu-se e foi construído o Pólo II da Universidade, dedicado às Ciências e Tecnologias. Em torno dos hospitais da Universidade, instalou-se o Pólo III dedicado às Ciências da Vida. Em 22 de junho de 2013, a Universidade de Coimbra, a Alta e a Sofia foram integradas na lista de Patrimônio Mundial da UNESCO. Esta classificação diz respeito ao edificado, mas engloba também uma dimensão imaterial justificada pelo papel da Universidade de Coimbra como construtora e difusora, durante séculos, da língua e cultura portuguesa.





Aqueduto de São Sebastião
Popularmente conhecido como os Arcos do Jardim, localiza-se na calçada Martim de Freitas, em frente ao Jardim Botânico da Universidade. Obra do final do século XVI, tendo-se aproveitado o traçado, e provavelmente os restos de um anterior aqueduto que remontava ao período romano. O arco de honra é de cantaria e no topo encontra-se um gracioso templete com 2 esculturas: do mártir São Sebastião, do lado de cima, e de São Roque, do lado de baixo. 
Transporte: Autocarro: 103, 5, 11, 24, 34

Aqueduto de São Sebastião
Aqueduto de São Sebastião


Arco de Almedina
A Porta e Torre, como o próprio nome indica, constituía-se na entrada principal da cidade intra-muros. É acedida a partir da Porta de Barbacã, na Rua Ferreira Borges, uma das principais artéria da Baixa de Coimbra. Ambas integram o Núcleo da Cidade Muralhada. Era a principal porta da muralha medieval. Atribui-se a parte mais antiga da porta ao século IX, sendo inicialmente constituída por 2 cubelos unidos por um arco. O seu aspecto atual poderá ser resultante de uma reforma do início do século XVI, por ordem de D. Manuel I. 
Transporte: Autocarro: Linha Azul


Arco de Almedina


Colégio de Santo Agostinho
Atuais instalações da Faculdade de Ciências e Psicologia da Universidade de Coimbra. A sua construção iniciou-se em 1593. Merece especial destaque o claustro principal, datado de 1589. Um grande frontão triangular encima a construção, nele se integrando a imagem austera de Santo Agostinho, patrono da Instituição.
Nota: Visitas apenas no Claustro 

Colégio de Santo Agostinho (Claustro)
Colégio de Santo Agostinho (Claustro)
Colégio de Santo Agostinho (interior da Igreja)


Fonte Nova
Conhecida como Fonte dos Judeus, já existia em 1137 com esta designação. Foi mais tarde, remodelada, sendo a atual uma construção barroca, de decoração cuidada, cujo acabamento data de 1725. A escadaria em que se integra foi concluída em 1986.
Transporte: Autocarro: 2A, 2T, 2F, 4, 5, 6, 7T, 10, 24, 25, 25T, 27, 28, 29, 
                                     30, 30T, 10

Fonte Nova


Igreja de Santa Cruz - Panteão Nacional 
Iniciado em 1131, sob o patrocínio de D. Afonso Henriques. De entre os notáveis que frequentaram a escola do Mosteiro, destaca-se St.º António, que em Coimbra tomou as ordens de S. Francisco. Das obras promovidas pelo Rei D. Manuel I, destacam-se as abóbadas, ou o notável cadeiral manuelino, de 1513, e cujo coroamento tem temática alusiva aos descobrimentos Portugueses. Merecem igual destaque, a execução dos jacentes dos túmulos reais, em estilo renascentista. Afonso Henriques e Sancho I, primeiros reis de Portugal, repousam em elegantes arcas tumulares, na capela-mor da igreja, hoje Panteão Nacional. A fachada do mosteiro exibe elementos estruturais românicos conjugados com a decoração do portal, do século XVI. O Arco Triunfal que precede a frontaria é do século XIX. Nas traseiras do conjunto, situa-se o Claustro da Manga, bela construção renascentista. A obra, antigamente conhecida por Fonte da Manga, situava-se no centro de um dos 3 claustros do Mosteiro de Santa Cruz. O Claustro do Silêncio é manuelino do século XVI, e inclui 4 baixos-relevos, com cenas da Paixão
Localização: Rua 8 de Maio
Horário: 2ª a 6ª:     9:00 – 17:00 
              Sábado:     9:00 - 12:00  -  14:00 - 17:00 
              Domingo: 16:00 - 17:30 
              Feriados civis: aberto só no período da manhã. 
Preços: Entrada gratuita na igreja
            Sacristia, Sala do Capítulo, Claustro e Exposição: 2,50€
Transporte: Autocarro: 5, 6, 7, 7T, 11, 24, 29, 103, Linha Azul

Igreja de Santa Cruz
Igreja de Santa Cruz
Igreja de Santa Cruz
Igreja de Santa Cruz


Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
O conjunto monástico, iniciado em 1649, veio substituir o primitivo cenóbio das monjas clarissas, que o leito do rio Mondego havia arruinado. O edifício é em estilo barroco, sóbrio e utilitário, ponteado por torreões. Na igreja, guarda-se, no retábulo da capela-mor, a urna de prata e cristal, do séc. XVII, onde é venerado o corpo da Rainha Santa Isabel. O túmulo primitivo da padroeira da cidade, em pedra, executado em 1330, encontra-se no coro baixo da igreja. O claustro é de 1733
Localização: Calçada de Santa Isabel
Horários: Inverno:         9:00 – 17:00 
               Resto do ano: 9:00 – 18:30 
               3ª, 5ª e 6ª:     até às 17:00  
               Nota: Não são permitidas visitas durante as horas de culto. 
       Visitas guiadas: 2ª a Sábado: 15:00 - 17:00 (mediante disponibilidade)
Preços: Visitas da Igreja:                        1,00€ 
             Visitas ao Claustro:                    2,00€ 
             Visita ao claustro e coro baixo: 3,00€
 - Visita guiada é atribuída uma taxa de 10,00€, além dos preços de entrada. Transportes: Autocarro: 6, 14, 14T, 20, 31

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Claustro)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Claustro)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Altar-Mor)
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Túmulo da Rainha Santa Isabel)


Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Fundado em 1283, por D. Mor Dias, o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra foi entregue às freiras clarissas pouco depois. Dona Isabel de Aragão, a Rainha Santa Isabel, interessou-se pelo convento, entretanto extinto, e mandou construir novos edifícios em estilo gótico, de que se destacam o Claustro e a Igreja, sagrada em 1330. O Mosteiro cedo foi palco de inundações provocadas pelo Rio Mondego e alvo de adaptações arquitetônicas a esta circunstância. Finalmente em 1677 as freiras mudaram-se para um novo edifício, construído num lugar mais elevado, passando o primitivo a ser chamado Santa Clara-a-Velha. Depois de um amplo projeto de valorização este Monumento Nacional e Sítio Arqueológico (séculos XIV-XVII), passou a dispor de um Centro Interpretativo. O percurso do visitante engloba visita às ruínas, exposição de espólio arqueológico conventual, exibição de filmes e modelação virtual.
Localização: Rua Parreiras
Horário: Maio a Setembro: 10:00 - 19:00
              Outubro a Abril:   10:00 - 18:00 
              Encerra: 2ª feira, 01/01, Páscoa, 01/05 e 25/12
Audioguias - disponíveis em 4 idiomas: Portugues, Ingles, Frances e Espanhol
Visitas guiadas e temáticas: com marcação prévia.
Loja com artigos exclusivos e cafetaria com doçaria conventual
Preço: Audioguias: 1,50€
           Ingresso: 5,00€
          1º Domingo de cada mes - grátis
Transporte: Autocarro: 6, 14, 14T, 20, 31

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha


Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Em 1217, a esposa de D. Afonso II, D. Urraca, cedeu uma capela aos franciscanos, acabados de chegar a Portugal, que aqui se estabeleceram precariamente. Na pequena comunidade veio a tomar ordens franciscanas o jovem Fernando de Bolhões, também conhecido por Sto. António de Lisboa ou de Pádua, canonizado em 1232. O atual edifício da Igreja tem características barrocas, do século XVIII. No seu interior, merecem destaque os azulejos historiados, azuis e brancos, do século XVIII, com cenas alusivas à vida de Santo António
Localização: Rua Brigadeiro Correa Cardoso
Horário: Todos os dias: 8h-19h  
Preço: Entrada gratuita
Transporte: Autocarro: 4, 7, 7T, 16, 16G, 37

Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais
Igreja de Sto. Antonio dos Olivais

Igreja de Sto. Antonio dos Olivais


Pátio da Inquisição
Deve o seu nome ao conjunto de edifícios de valor histórico e arquitetônico, onde funcionou, desde 1566 até à sua extinção em 1821, o Tribunal do Santo Ofício. Para além do edifício que foi sede da Inquisição Coimbrã, o pátio congregou o primitivo Colégio das Artes. Após obras de escavação e adaptação, funciona em parte dos antigos edifícios colegiais, desde 2003, o Centro de Artes Visuais (CAV). 
Transporte: Autocarro:1A, 2A, 2T,2F, 4,5, 6, 7T,10,  24, 25, 25T, 27, 28, 29; 30, 30T, 103

Pátio da Inquisição


Sé Nova
O templo pertenceu ao colégio da Companhia de Jesus até à sua expulsão de Portugal, em 1759. As obras iniciaram-se em 1598, mas a Igreja só foi sagrada em 1640. A fachada divide-se em 2 fases distintas de construção e concepção. O interior do templo é em plano de cruz latina, com abóbadas de berço e 1 cúpula no cruzeiro, com púlpitos quase no centro da igreja, numa concepção artística da contra-reforma. 
Localização: Largo da Feira dos Estudantes
Horário: 2ª a Sábado: 9:00 - 18:30
             Domingo: 10:00 - 12:30
Transporte: Autocarro: 34, 103

Sé Nova
Sé Nova
Sé Nova


Sé Velha 
A igreja tem um exterior robusto, simétrico, com escassas aberturas e coroamento de ameias. O templo atual data da 2ª metade do século XII, tendo sido aberto ao culto em 1184 e segue o estilo românico coimbrão da 2ª fase. O portal central tem decoração de clara influência islâmica, enquanto a porta lateral, chamada “Porta Especiosa”, revela elegante decoração renascentista. No interior, ao longo das naves laterais distribui-se a galeria do trifório. Destaque especial para o retábulo da capela-mor, datado de cerca de 1498. O retábulo da Capela do Santíssimo Sacramento, completado com uma elegante cúpula de cartelas, em estilo maneirista, data de 1566. O claustro, gótico, iniciou-se em 1218, nele se destacando os capitéis naturalistas.  
Localização: Largo da Sé Velha 
Horário: 2ª a Sábado: 10:00 - 18:00
              Domingo:      13:00 - 18:00 
Nota: Todas as visitas estarão condicionadas durante os Atos de Culto. 
Preço: Igreja e Claustro – € 2 
Transporte: Autocarro: Linha Azul


Sé Velha
Sé Velha
Sé Velha
Sé Velha

Sé Velha



Universidade de Coimbra
É uma das mais antigas da Europa. Fundada em Lisboa por D. Dinis em 1290, foi definitivamente transferida para Coimbra em 1537, vindo a ocupar os edifícios do Paço Real Medieval. Durante os reinados de D. João V e D. José I, a instituição sofreu grandes reformas, não só a nível do ensino, mas também no que respeita à construção de novos edifícios de estilo barroco e neo-clássico.

Universidade de Coimbra

Universidade de Coimbra

Biblioteca Joanina - A construção iniciou-se em 1717, sob a égide de D. João V e é a mais famosa biblioteca em Portugal, devido ao seu estilo único. No piso superior, a biblioteca é composta por 3 salas, comunicantes por arcos decorados em madeira policromada, idênticos à estrutura do portal. As paredes estão cobertas por estantes lacadas de vermelho, verde escuro e negro, com decorações em chinoiserie dourada. Ao gosto barroco, os tetos estão ornamentados com decorações de ilusão óptica. Os mais de 60 mil volumes que encerra esta “Casa da Livraria”, distribuem-se desde o século XII ao século XVIII, sobressaindo exemplares que versam sobretudo sobre áreas como o Direito (civil e canónico), a Teologia e a Filosofia.
Biblioteca Joanina
Biblioteca Joanina
Biblioteca Joanina
Biblioteca Joanina


Capela de S. Miguel - As obras da construção da Capela de S. Miguel iniciaram-se em 1517. A fachada mostra uma porta em estilo manuelino, com acesso lateral através de uma porta neoclássica. No interior, é possível admirar um imponente órgão barroco de 1733, decorado em talha e chinoiserie ao estilo D. João V. As paredes da nave são revestidas de azulejos de tipo tapete, do século XVII e do século XVIII os da capela-mor. O retábulo principal (1605) é um trabalho maneirista.
Capela de S. Miguel
Capela de S. Miguel
Capela de S. Miguel


Prisão Medieval e Académica - Tendo a Universidade um foro próprio, era natural que a instituição dispusesse de um local de cárcere para os escolares condenados no âmbito desse direito privado. Assim, o cárcere situava-se (desde 1782 até à extinção do foro em 1832) no piso inferior da Casa da Livraria, sendo composto por pequenas salas abobadadas, duas das quais de estrutura medieval, sem luz direta e que os frequentadores forçados consideravam insalubres.
Prisão Medieval e Académica
Prisão Medieval e Académica

Sala das Armas - A Sala das Armas fazia parte da ala real do antigo paço. Alberga a panóplia das armas (alabardas) da Guarda Real Académica, que ainda hoje são utilizadas pelos Archeiros (guardas) nas cerimónias académicas solenes.
Sala das Armas
Sala das Armas
Sala das Armas


Sala dos Capelos - É nesta sala que atualmente têm lugar as mais importantes cerimónias académicas, designadamente os Doutoramentos solenes, “honoris causa”, Investidura do Reitor e Abertura Solene das Aulas. Inicialmente, foi a sala do trono do Palácio Real de Coimbra. Na 2ª metade do séc. XVII foi remodelada, tendo ficado com o aspecto actual. No começo do séc. XVIII, as coberturas foram renovadas e as paredes superiores decoradas com telas que representam todos os reis de Portugal, enquanto o lambril foi coberto com azulejos do tipo tapete, fabricados em Lisboa. O teto, apainelado, com decoração de grinaldas e grotescos pintados, exibe a data de 1655.
Sala dos Capelos
Sala dos Capelos


Sala do Exame Privado - A sala onde, até à segunda metade do século XIX, se realizava o exame privado (que antecedia o doutoramento), reformada nos anos de 1701/ 1702, apresenta os retratos dos reitores dos séculos XVI a XVIII. No teto, como nas sobreportas, vêem-se os emblemas das Faculdades. O lambril de azulejos de albarrada, azuis e brancos, são de feitura conimbricense do século XVIII.
Sala do Exame Privado
Sala do Exame Privado

Torre da Universidade - Este monumento é aquele que melhor ilustra a Universidade e melhor representa a vida universitária. O seu relógio contou o tempo dos estudos, da vida e da juventude dos que por Coimbra fizeram a vida. Foram os seus sinos, ao longo do tempo, que marcaram o ritmo e o ritual do estudante, o tempo do descanso e o tempo do estudo. As obras de construção da atual torre, tiveram início a 17 de Abril de 1728 e culminaram em Julho de 1733. Foi da corte de D. João V que nasceu o projeto. Do cimo da Torre da Universidade é possível desfrutar de uma magnífica visão panorâmica sobre toda a cidade de Coimbra.
Torre da Universidade
Torre da Universidade


Horários: até 14/03 - Loja: 9:30 - 13:00  /  14:00 - 17:00
                                  Circuito Turístico: 9:30 - 13:00  /  14:00 - 17:30
                                  Biblioteca Joanina: Manhã - 12:40   Tarde - 16:40
              até 31/10 - Loja: 8:30 - 19:00
                                Circuito Turístico: 9:00 - 19:30  
                                Torre da Universidade: 10:00 - 18:00 (de 16/03 a 15/10) 
              Encerra: 28/01, 10/05, 24 e 25/12, 31/12 e 01/01 
Preços:  9,00€ - inclui Biblioteca Joanina (Piso Nobre, Piso Intermédio e Prisão), Paço Real (Sala dos Capelos, Sala do Exame Privado e Sala das Armas e Capela de S. Miguel.
            15,00€ - Visita guiada
              1,00€ - Torre
              3,00€ - Audio-guia
Transportes: Autocarro: 1A, 34, 103  


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